Michelle relata progresso de Bolsonaro após cirurgia no DF Star. Ex-presidente inicia fisioterapia e alimentação, após herniorrafia inguinal bilateral
Em seu perfil no Instagram, nesta sexta-feira (26 de dezembro de 2025), a ex-primeira-dama Michelle relatou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu se alimentar e iniciar a fisioterapia no hospital DF Star, em Brasília, desde o dia 24 de dezembro.
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“Meu amor conseguiu se alimentar e já fez a fisioterapia, graças a Deus. Continuo passando longos períodos sem usar o celular, pois não é permitido permanecer com o aparelho no leito. À noite, responderei a todos com carinho”, escreveu Michelle.
Bolsonaro foi submetido na quinta-feira (25 de dezembro de 2025) a uma herniorrafia inguinal bilateral, realizada no hospital DF Star, em Brasília. O procedimento foi indicado para corrigir duas hérnias na região da virilha – uma do lado direito e outra do esquerdo.
O procedimento foi realizado após a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).
Desde o atentado, Bolsonaro passou por uma série de intervenções médicas. De um total de cirurgias realizadas, oito estão diretamente relacionadas a sequelas provocadas pelo ferimento abdominal e pelas complicações decorrentes dos procedimentos posteriores.
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Um dos principais fatores que contribuíram para o agravamento do quadro foi o soluço persistente, classificado clinicamente como soluço refratário ou crônico. O sintoma é atribuído às alterações abdominais causadas tanto pela facada quanto pelas cirurgias realizadas ao longo dos últimos anos.
Os especialistas explicam que a recorrência dos soluços ao longo dos últimos 7 meses aumentou a pressão dentro do abdômen, favorecendo o surgimento e a progressão das hérnias até que o quadro se tornasse bilateral.
A equipe médica optou por uma técnica convencional (aberta) para a herniorrafia inguinal bilateral. Essa técnica consiste na realização de um corte na região da virilha, ambos os lados, para localizar a hérnia – quando uma parte do intestino ou gordura atravessa um ponto de fraqueza na musculatura.
O conteúdo é empurrado de volta para dentro da cavidade abdominal, e o ponto central da cirurgia é a colocação de uma tela de polipropileno (uma rede sintética resistente) para reforçar a parede abdominal, agindo como um “remendo” que impede a saída de tecidos novamente.
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