Pernambuco registra 107 casos de intoxicação por metanol; quatro vítimas faleceram. Investigação apura falsificação de uísque em Petrolina.
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco confirmou mais três casos de intoxicação por metanol na terça-feira, 18 de outubro. As análises foram conduzidas pelo Laboratório de Toxicologia da Polícia Científica. Dois dos casos foram identificados em pacientes de Petrolina, no Sertão, e um em São Bento do Una, no Agreste.
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Até o momento, Pernambuco registra 107 suspeitas de intoxicação por metanol desde o início das notificações.
Com os novos registros, o número de confirmações de intoxicação por metanol aumentou. Duas das vítimas de Petrolina receberam alta hospitalar, enquanto a outra faleceu. O caso em São Bento do Una envolve uma pessoa hospitalizada em Salgueiro. A Polícia Civil de Pernambuco, através das delegacias de Petrolina e São Bento do Una, investiga os casos.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que, entre os casos confirmados, duas pessoas de Petrolina faleceram e uma recebeu alta. A investigação apura as circunstâncias dos eventos, incluindo o consumo da bebida suspeita. A Polícia Civil investiga a origem do produto e possíveis rotas de distribuição.
Os primeiros três casos atestados ocorreram em Lajedo, no dia 13 de outubro. Duas pessoas faleceram e uma sofreu sequelas oculares. Dez dias depois, duas irmãs intoxicadas em Salgueiro tiveram um resultado fatal: uma de 25 anos e outra de 28 anos, que recebeu alta após hospitalização.
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Até o momento, quatro das oito pessoas intoxicadas confirmadas faleceram.
Em Petrolina, a 214ª Delegacia de Polícia registrou o primeiro caso suspeito no município em 12 de outubro. Uma jovem de 26 anos apresentou mal-estar e faleceu em casa. O companheiro e outra mulher da família também apresentaram quadro clínico grave após consumir o mesmo uísque, trazido de São Bento do Una.
A família entregou à polícia uma garrafa parcialmente consumida, que foi apreendida e encaminhada à perícia. A Vigilância Sanitária constatou que o lote mencionado no rótulo não existe, indicando falsificação.
Exames tanatoscópicos, análises laboratoriais da bebida e testes toxicológicos nos sobreviventes estão em andamento. A Polícia Civil investiga a origem da bebida, possíveis rotas de distribuição e eventuais responsabilizações criminais. A investigação busca determinar a causa exata da morte e identificar os responsáveis pelo crime.
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