Em uma manobra política complexa, a esquerda, com apoio do Centrão, evitou a cassação do mandato do deputado do Psol-RJ. A votação, realizada na madrugada da quinta-feira (11 de dezembro), contou com 318 votos a favor e 141 contra. O deputado do PSD-RJ, membro do Centrão, desempenhou um papel crucial na aprovação, mesmo não estando na base de apoio direta de Glauber Braga.

Negociações e Destaques Alternativos

Inicialmente, o Psol propôs um destaque de preferência, buscando uma análise prévia da possibilidade de suspensão do mandato de Glauber Braga por seis meses. As negociações envolveram legendas do Centrão, visando um acordo que minimizasse o impacto da discussão.

O sentimento no plenário era de que Glauber Braga deveria ser punido.

Papel de Pedro Paulo na Aprovação

Pedro Paulo, atuando no centro político, já havia trabalhado com o presidente da Câmara. Sua ligação com o partido do PSD-BA, relator do processo contra Glauber Braga, contribuiu para atrair votos favoráveis ao deputado do Psol. O líder do PT (RJ) solicitou que Pedro Paulo retornasse como orador, um pedido que foi atendido, sendo fundamental para a aprovação da proposta.

Decisões do Plenário e Impacto Político

Durante a votação, o deputado Hugo Motta foi observado fazendo ligações, possivelmente buscando atingir o quórum necessário para a cassação. O plenário determinou a destituição da deputada Zambelli e a suspensão (não cassação) por seis meses do mandato de Glauber Braga (Psol-RJ).

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Contexto Político e Considerações Finais

A decisão do plenário reflete um cenário político complexo, com diferentes forças em jogo. A destituição de deputados, em vez da cassação, demonstra uma avaliação particular dos casos, focando em questões de decoro e comportamento, em vez de graves irregularidades.

A disputa pelo apoio à candidatura presidencial em 2026 também influencia as negociações e decisões no Congresso Nacional.