Deputada Carla Zambelli é condenada a 10 anos de prisão pelo STF após invasão ao CNJ. Deputados da esquerda comemoram decisão.
Deputados da esquerda celebraram na quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal sobre o caso da deputada federal (PL-SP). O magistrado da Câmara considerou a atuação da parlamentar como uma “clara violação” à Constituição.
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O líder do PT na Câmara, (RJ), que havia solicitado a cassação do mandato, comemorou a decisão no X: “Seguiremos vigilantes para que nenhuma autoridade viole a Constituição com casuísmo ou manobras regimentais”.
A deputada federal Denise Pessôa (PT-RS), presidente da Comissão de Cultura da Câmara, afirmou que a cassação de Zambelli fortaleceu a democracia. “A decisão reforça que ninguém está acima da lei”, declarou.
A deputada federal (Psol-RS) manifestou satisfação com a conclusão do processo judicial. “A Justiça foi feita”, afirmou, ressaltando que a decisão representa um “recado firme contra quem atenta contra as liberdades democráticas”.
A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) comentou sobre a situação da congressista. “Não durou nem 24h a felicidade da Zambelli na cadeia na Itália”, escreveu.
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Carla Zambelli foi condenada em maio deste ano pelo STF a 10 anos de prisão e a pagamento de R$ 2 milhões por danos coletivos por invadir o sistema do CNJ. O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva da deputada.
De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão ao sistema do CNJ para a emissão de um mandado falso de prisão contra Moraes. Walter Delgatti, que também foi condenado, executou o hackeamento a mando da congressista.
Em junho, Zambelli deixou o Brasil e passou a ser considerada foragida. Seu nome foi incluído na lista vermelha da Interpol, a pedido do ministro Alexandre de Moraes.
Em julho, Zambelli foi presa em Roma. O governo brasileiro pediu a extradição, formalizada pelo STF e enviada pelo Itamaraty ao governo italiano.
Em agosto, ela também foi condenada pelo STF a 5 anos e 3 meses de prisão por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal contra o jornalista Luan Araújo em São Paulo, na véspera do 2º turno de 2022.
O STF determinou a perda do mandato parlamentar após o fim da possibilidade de recurso, bem como o pagamento de uma multa de 400 salários mínimos vigentes em 2022 com atualização monetária.
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