Pesquisa Genial/Quaest aponta desconfiança no poder de compra do Brasil. 72% dos brasileiros relatam queda na capacidade de adquirir bens e serviços.
Uma pesquisa recente da Genial em parceria com a Quaest revelou que a percepção da população brasileira sobre o poder de compra é marcada pela desconfiança. Os resultados, divulgados nesta quarta-feira (12), indicam que 72% dos brasileiros acreditam ter experimentado uma queda em sua capacidade de adquirir bens e serviços em comparação com o ano anterior.
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Contrariando essa visão predominante, 16% da população nacional afirma que o poder de compra apresentou crescimento nesse período. Adicionalmente, 11% dos entrevistados não identificaram alterações significativas em suas condições financeiras.
Um percentual ainda menor, de 1%, não soube ou não quis responder à pergunta.
Ao analisar a evolução das percepções ao longo dos últimos três meses, observa-se uma estabilidade geral na avaliação do poder de compra. Em outubro, 73% das pessoas manifestaram a percepção de que o poder de compra havia diminuído em relação ao ano anterior, com 15% indicando uma melhora e 11% considerando as condições inalteradas.
A definição de “poder de compra” se refere à capacidade de um indivíduo ou família obter bens e serviços utilizando uma determinada quantia de dinheiro, influenciando diretamente a quantidade de itens que podem ser adquiridos ao longo do tempo. Essa percepção é fundamental para entender o impacto da inflação e da economia no dia a dia dos brasileiros.
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A análise por faixa de renda familiar revela nuances na percepção. Entre aqueles com renda familiar limitada, até dois salários mínimos, a maioria (75%) relata uma redução no poder de compra. Cerca de 14% consideram ter havido uma melhora, enquanto 10% não notaram mudanças.
Para a população com renda familiar entre dois e cinco salários mínimos, 72% acredita em uma piora no poder de compra. 17% percebem uma melhora e 10% não identificaram alterações.
Em contrapartida, entre os brasileiros com renda familiar superior a cinco salários mínimos, a percepção é menos negativa: 67% relatam uma queda no poder de compra, enquanto 18% acreditam que houve um crescimento e 14% consideram que as condições permaneceram iguais.
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