Bolsonaro fará exames preparatórios para cirurgia em Brasília, sob comando de Moraes. Intervenção corrige hérnia inguinal bilateral no Hospital DF Star.
O ex-presidente Jair Bolsonaro realizará exames preparatórios nesta quarta-feira, 24 de dezembro de 2025, antes da cirurgia autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se encontra atualmente preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília e será conduzido ao Hospital DF Star pelo ministro Alexandre de Moraes.
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Os exames são um passo crucial para o procedimento cirúrgico agendado para o dia seguinte, 25 de dezembro. A intervenção visa corrigir uma hérnia inguinal bilateral, conforme determinado após uma perícia médica realizada pela Polícia Federal.
A necessidade do procedimento foi identificada através de uma avaliação médica oficial.
A decisão judicial estabelece que o transporte e a segurança do ex-presidente serão garantidos pela Polícia Federal, com um transporte discreto até o Hospital DF Star. O desembarque será feito através das garagens do hospital. A PF entrará em contato prévio com a direção do hospital para alinhar os termos da internação.
Durante toda a permanência, Bolsonaro estará sob vigilância integral da Polícia Federal.
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O ministro Alexandre de Moraes determinou que a entrada de celulares, computadores ou outros dispositivos eletrônicos, exceto equipamentos médicos, seja proibida no quarto hospitalar. A Polícia Federal será responsável por garantir o cumprimento desta determinação.
Michelle Bolsonaro, como primeira-dama, poderá acompanhá-lo durante a internação, desde que respeite as normas do hospital. Visitas adicionais requerem autorização judicial prévia.
A cirurgia, conforme laudo da Polícia Federal, utilizará a técnica convencional (aberta). O procedimento envolve a incisão na região da virilha (bilateral) para localizar a hérnia – onde uma parte do intestino ou gordura atravessa um ponto de fraqueza na musculatura.
Em seguida, o tecido é empurrado de volta para a cavidade abdominal. O ponto central da cirurgia é a colocação de uma tela de polipropileno (uma rede sintética resistente) para reforçar a parede abdominal, atuando como um “remendo” que impede a saída de tecidos novamente.
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