Disciplina, trabalho em equipe e resiliência: valores que preparam profissionais para os desafios corporativos.
A prática esportiva oferece benefícios que vão além do condicionamento físico, impactando significativamente a saúde mental. A influência das atividades físicas no psicológico contribui para a melhora da socialização e prepara o indivíduo para enfrentar desafios. O esporte se conecta com diversas áreas da vida, inclusive com o ambiente profissional.
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Práticas esportivas incentivam valores importantes para o sucesso nos negócios, como disciplina, paciência e a busca constante pelo melhor resultado em cada oportunidade. O “espírito esportivo” serve como um guia mental para muitos empresários ao redor do mundo, que utilizam os aprendizados das quadras e campos para aprimorar seus empreendimentos.
A saúde mental é o alicerce para o bem-estar em todas as áreas da vida, prevenindo transtornos como depressão e ansiedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que 10% da população brasileira convive com o transtorno de ansiedade, que interfere diretamente na tomada de decisões e no equilíbrio emocional.
No esporte, o tema é tratado com prioridade, pois atletas enfrentam constante pressão e precisam lidar com críticas e erros. O mesmo se aplica ao ambiente corporativo. Profissionais que praticam esportes tendem a manejar melhor os desafios que exigem cautela, analisando opções e evitando decisões impulsivas.
Quando um grupo está focado em um objetivo comum, as adversidades se tornam menos intimidantes e o propósito ganha força. Um levantamento da PageGroup revelou que o trabalho em equipe é a principal competência valorizada por empresas da América Latina, com 47,5% de preferência.
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Estudos indicam que equipes engajadas são 22% mais lucrativas que as concorrentes. Assim como nos esportes, o papel do treinador — ou, no mundo corporativo, do líder — é fundamental. Um bom gestor precisa orientar com inteligência emocional, reduzir conflitos e manter a comunicação clara e empática.
A colaboração não é importante apenas dentro das equipes, mas também entre marcas e setores. Parcerias estratégicas fortalecem a reputação, ampliam o alcance e promovem a inovação. Um exemplo é o sucesso dos tênis de basquete Air Jordan, fruto da parceria entre a Nike e Michael Jordan. A união de diferentes expertises transformou um produto esportivo em ícone cultural e comercial.
Em setembro, o Governo Federal firmou uma colaboração com o jornalista João Kleber, conhecido por seus testes de fidelidade na TV, para promover o reconhecimento de projetos brasileiros como o Pix. A ação, divulgada nas redes sociais, despertou debates, mas os elogios à comunicação acessível prevaleceram.
Nos Estados Unidos, a Casa Branca e o Departamento de Saúde colaboraram com a Riot Games em uma campanha para incentivar a vacinação contra a Covid-19, alcançando mais de 1,5 milhão de pessoas. Essas iniciativas demonstram que colaborações inesperadas podem ser poderosas aliadas na conexão com públicos diversos e na valorização da diversidade.
O esporte ensina que nenhuma vitória é alcançada sozinho — e o mundo corporativo não é diferente. Seja na superação pessoal, na liderança ou nas parcerias estratégicas, os mesmos princípios que formam atletas vencedores moldam profissionais e empresas mais resilientes.
Assim como em uma competição, o sucesso nos negócios depende de treino, estratégia e, acima de tudo, de saber jogar em equipe. Porque, no fim das contas, vencer é importante — mas continuar evoluindo é o verdadeiro objetivo do jogo.
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