Trump elogia Netanyahu e diz: “Pode ser mais simpático”
Benjamin Netanyahu elogiou o presidente americano, destacando que nunca testemunhou tamanha velocidade e determinação em decisões globais.

Visita de Trump ao Knesset e Acordos de Paz em Gaza
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recebido com aplausos nesta segunda-feira (13) no Knesset, o Parlamento de Israel, onde proferiu um discurso histórico. O líder americano classificou o momento como “o fim da era do terror e da morte”, celebrando o recente acordo de paz que pôs fim ao conflito em Gaza. O evento marcou um momento significativo nas relações bilaterais entre os dois países.
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Durante o discurso, Trump elogiou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por sua “grande coragem e patriotismo”, embora tenha brincado, dizendo que ele “não é a pessoa mais fácil de lidar, mas é isso que o torna grande”. O presidente americano o aconselhou a ser “mais simpático”, já que, segundo ele, Israel “não está mais em guerra”.
Antes do discurso de Trump, Netanyahu agradeceu aos esforços do líder americano pelo fim do confronto. “Nunca vi ninguém mover o mundo tão rapidamente, tão decisivamente, tão resolutamente quanto nosso amigo Donald Trump,” afirmou o premiê, acrescentando que os inimigos de Israel agora compreendem o quão “poderosa e determinada” a nação é e que o ataque de 7 de outubro foi um “erro catastrófico”.
Em um movimento que aponta para novas negociações diplomáticas, Trump também agradeceu às nações do mundo árabe e muçulmano que se uniram para pressionar o Hamas e mencionou o Irã, expressando o desejo de um possível acordo de paz com o país persa. “Sabe o que seria ótimo? Se pudéssemos fazer um acordo de paz com eles,” disse, avaliando que o Irã pode estar “cansado” de conflitos, especialmente após os EUA terem bombardeado três instalações de seu programa nuclear em junho, encerrando um breve conflito entre Teerã e Tel Aviv.
O presidente dos EUA pediu publicamente ao presidente de Israel, Isaac Herzog, que conceda perdão a Netanyahu, que está sendo julgado por acusações de suborno, fraude e quebra de confiança, todas negadas pelo premiê. “Quem diabos se importa com essas acusações?”, questionou.
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