Em 9 de novembro de 2025, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que o objetivo das tarifas comerciais não reside na geração de receita imediata, mas sim em um ajuste gradual na economia. Bessent enfatizou que o fluxo de dinheiro injetado pela imposição de tarifas diminuiria progressivamente ao longo do tempo.
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Redução da Dívida e Dividendo para Cidadãos
O secretário indicou que as tarifas teriam um papel na redução da dívida nacional e possibilitariam a implementação de um dividendo de US$ 2.000 para a maioria dos cidadãos americanos, conforme planejado pelo presidente dos EUA (Partido Republicano).
As autoridades do governo Trump haviam discutido a possibilidade de arrecadar até US$ 1 trilhão por ano proveniente das tarifas, com o objetivo de neutralizar os déficits em um horizonte de tempo estimado em uma década.
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Reequilíbrio do Comércio e Retorno da Manufatura
Bessent destacou que o principal objetivo das tarifas seria o reequilíbrio do comércio global, buscando torná-lo mais justo. Ele ressaltou que a repatriação das operações de manufatura para o território americano traria benefícios a longo prazo, com a retomada de atividades fabris e a criação de empregos com salários elevados.
Evolução da Arrecadação de Impostos
Segundo Bessent, a arrecadação de recursos através das tarifas seria significativa no início, mas diminuiria gradualmente. Com o tempo, a receita fiscal interna aumentaria, impulsionada pelo aumento de impostos sobre as empresas e pela geração de empregos bem remunerados.
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Desafios e Considerações Judiciais
O destino das tarifas está sob avaliação, com o governo Trump sendo questionado sobre o uso da receita arrecadada. A Suprema Corte dos EUA examina a autoridade do governo para impor tarifas comerciais, utilizando a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional.
Decisões judiciais contrárias poderiam resultar na perda de receitas potencialmente significativas, estimada em centenas de bilhões de dólares anualmente.
