O Natal e a Modernidade

Nesta época natalina, observa-se um cenário peculiar. As pessoas se movem com pressa, entrando e saindo de vagas de estacionamento sem atenção. Os semáforos, por vezes, parecem lentos demais, e o amarelo é interpretado como verde. A confusão se intensifica quando há muitos envolvidos, e o vermelho também pode ser visto como amarelo ou verde. É um momento de desvario, onde a atenção parece estar dispersa.

Mensagens e a Busca Insincera

As mensagens de Natal, frequentemente compostas por desenhos e fotos de árvores de Natal com votos de um dia feliz, são enviadas sem personalização e raramente são vistas. Apesar da boa vontade de quem as envia, a repetição constante das mesmas postagens, que rolam incessantemente de cima para baixo, não leva a resultados.

A busca por algo relevante se torna frustrante, e a mensagem, que deveria ser um gesto de carinho, acaba sendo ignorada.

Memórias e o Centro de São Paulo

A nostalgia do centro velho de São Paulo, com suas ruas movimentadas e o quadrilátero formado pelas ruas Boa Vista, Líbero Badaró, Direita e São Bento, evoca sentimentos de emoção. As lojas, com seus produtos e Papais Noéis, criavam um ambiente especial, com pessoas bem vestidas, homens de terno e gravata e mulheres com vestidos ou tailleurs.

Essas ruas, que antes eram palco de emoções, hoje estão deterioradas, mas ainda despertam lembranças.

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A Persistência do Natal

Apesar dos atropelos e da busca incessante por algo relevante, ainda existe um amor pelo Natal. A data simboliza a união, o amor e a paz, e a celebração do nascimento de Cristo é um momento de reflexão. A presença de um presépio bem-montado, representando o local do nascimento do Filho de Deus, reforça a importância da data.

Considerações Finais

O Natal, com suas peculiaridades e desafios, continua a ser uma data de celebração e reflexão. Apesar dos desvarios e da busca incessante por algo relevante, a essência da data permanece: a união, o amor e a paz.