Lula critica governadores em reunião ministerial; busca alinhamento para 2026. Debate inclui Tarcísio Freitas, Romeu Zema e Flávio Bolsonaro.
Em 17 de dezembro de 2025, o presidente do PT lançou críticas direcionadas aos governadores considerados potenciais opositores em 2026. A declaração ocorreu durante a reunião ministerial anual, realizada na Granja do Torto, residência oficial da Presidência da República.
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O petista argumentou que programas federais, como o Bolsa Família, são de interesse nacional, e não de governos estaduais. Ele apresentou um estudo das políticas sociais de governadores como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás) e Ratinho Jr. (Paraná), destacando a percepção de que seus esforços em áreas sociais foram insuficientes.
Segundo levantamento da Genial/Quaest em 16 de dezembro, em um cenário sem a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas apresentaria um desempenho competitivo, mas o cenário com Flávio Bolsonaro seria o teste eleitoral mais relevante para 2026.
Em confronto direto, Lula teria 46% das intenções de voto contra 36% do senador Flávio Bolsonaro.
O presidente enfatizou a necessidade de um “salto de qualidade” nas políticas sociais, buscando avanços além da manutenção de benefícios existentes. Lula ressaltou que o Brasil não pode se limitar a programas de inclusão social, considerando que o país já foi ultrapassado pela Rússia em termos econômicos.
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Ele defendeu a criação de novas iniciativas, argumentando que governos que não valorizam políticas sociais tendem a destruir programas existentes.
A reunião ministerial, que reuniu ministros de Estado e contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, da ministra da Casa Civil, e da ministra de Relações Institucionais, visa alinhar a estratégia política do governo para o ano eleitoral.
Ministros como Fernando Choung (Fazenda) e Manoel Palmeira (Secretaria de Comunicação Social) também participaram, além de nomes como Gleisi Hoffmann (Desenvolvimento Agrário), Marco Antonio Martins (Trabalho) e Regina Mundinni (Previdência), que podem ter papéis importantes na disputa eleitoral de 2026.
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