Empresária critica juros altos e violência contra mulheres no CDESS

Executiva critica juros altos e violência contra mulheres no CDESS. Empresária cobra ações para combater endividamento e proteger trabalhadores.

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Brazilian businesswoman Luiza Helena Trajano, Chairman of the Board of Directors of Magazine Luiza, smiles during an interview with AFP, at Magazine Luiza headquarters, in Sao Paulo, Brazil, on April 12, 2022. - Trajano, who is part of several select lists including that of the world's most influential personalities and the country's richest, declines to enter this year's list of presidential candidates, despite invitations. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)

Uma empresária manifestou nesta quinta-feira (4) sua forte insatisfação com a taxa de juros vigente no Brasil, classificando-a como “muito alta” e “sem cabimento”. Durante a 6ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS), a executiva expressou a percepção de que os altos juros dificultam o crescimento de empresas, especialmente as de pequeno e micro porte.

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Impacto nos Negócios e no Endividamento

A empresária destacou que o elevado custo dos empréstimos afeta diretamente a capacidade de pequenas empresas de investir e gerar empregos. Ela enfatizou que o problema se agrava para consumidores, que enfrentam dificuldades de endividamento devido à popularidade de apostas eletrônicas.

A executiva mencionou a pressão exercida por agiotas sobre trabalhadores e a necessidade de as empresas cuidarem da saúde mental de seus funcionários, em decorrência das dificuldades financeiras.

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Apelo à Conscientização e Responsabilidade

Além das questões econômicas, a empresária fez um apelo para que as pessoas evitem críticas ao Brasil e se concentrem nos aspectos positivos do país. Ela ressaltou a importância de reconhecer o potencial do país e de promover um ambiente de responsabilidade social.

A executiva mencionou um colar que adquiriu durante uma viagem a Belém, como um exemplo de experiência pessoal.

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Discussão Sobre Violência Contra Mulheres e Ações Empresariais

Em um momento marcante do discurso, a empresária abordou a questão da violência contra mulheres, citando o caso de uma trabalhadora da Magalu que foi vítima de feminicídio. Ela relatou que a empresa implementou medidas para evitar que incidentes semelhantes ocorram.

A executiva mencionou a perda de uma gerente de loja, com 17 anos de carreira na empresa, e enfatizou a importância de um compromisso coletivo para garantir a segurança das mulheres.

Reação e Conclusão

Após o discurso, a empresária recebeu uma demonstração de apoio da plateia, com cerca de 30 segundos de aplausos. A discussão abordou tanto a situação econômica do país quanto a urgência de combater a violência contra mulheres, evidenciando a necessidade de ações coordenadas entre empresas, governos e a sociedade civil.

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