Executiva critica juros altos e violência contra mulheres no CDESS. Empresária cobra ações para combater endividamento e proteger trabalhadores.
Uma empresária manifestou nesta quinta-feira (4) sua forte insatisfação com a taxa de juros vigente no Brasil, classificando-a como “muito alta” e “sem cabimento”. Durante a 6ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS), a executiva expressou a percepção de que os altos juros dificultam o crescimento de empresas, especialmente as de pequeno e micro porte.
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A empresária destacou que o elevado custo dos empréstimos afeta diretamente a capacidade de pequenas empresas de investir e gerar empregos. Ela enfatizou que o problema se agrava para consumidores, que enfrentam dificuldades de endividamento devido à popularidade de apostas eletrônicas.
A executiva mencionou a pressão exercida por agiotas sobre trabalhadores e a necessidade de as empresas cuidarem da saúde mental de seus funcionários, em decorrência das dificuldades financeiras.
Além das questões econômicas, a empresária fez um apelo para que as pessoas evitem críticas ao Brasil e se concentrem nos aspectos positivos do país. Ela ressaltou a importância de reconhecer o potencial do país e de promover um ambiente de responsabilidade social.
A executiva mencionou um colar que adquiriu durante uma viagem a Belém, como um exemplo de experiência pessoal.
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Em um momento marcante do discurso, a empresária abordou a questão da violência contra mulheres, citando o caso de uma trabalhadora da Magalu que foi vítima de feminicídio. Ela relatou que a empresa implementou medidas para evitar que incidentes semelhantes ocorram.
A executiva mencionou a perda de uma gerente de loja, com 17 anos de carreira na empresa, e enfatizou a importância de um compromisso coletivo para garantir a segurança das mulheres.
Após o discurso, a empresária recebeu uma demonstração de apoio da plateia, com cerca de 30 segundos de aplausos. A discussão abordou tanto a situação econômica do país quanto a urgência de combater a violência contra mulheres, evidenciando a necessidade de ações coordenadas entre empresas, governos e a sociedade civil.
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