Fintech Britânica Due Chega ao Brasil com Investimento de US$ 7,3 Milhões

Uma fintech britânica, a Due, acaba de lançar suas operações no Brasil, visando transformar o país em um dos principais mercados estratégicos da empresa, ao lado de México e Estados Unidos. A startup, que já atende mais de 80 países, com escritórios em diversas cidades globais, busca simplificar as transferências internacionais, alinhando-se à facilidade do Pix.

Sobre a Due

Fundada por ex-Revolut, uma das principais fintechs de serviços bancários no mundo, a Due tem como objetivo tornar as transferências internacionais tão simples quanto o Pix. A empresa captou recentemente US$ 7,3 milhões em uma rodada seed (cerca de R$ 40 milhões na cotação atual) para expandir sua cobertura global e lançar uma tecnologia proprietária que permite integrar um aplicativo dentro de outro, facilitando parcerias com bancos, fintechs, plataformas de câmbio, pequenos negócios e pessoas físicas.

Como Funciona a Due

A Due utiliza stablecoins – moedas digitais atreladas a ativos estáveis como o dólar ou o euro – para facilitar a movimentação de dinheiro entre países. O processo começa com o envio de um valor para a conta da Due, que o converte automaticamente para stablecoins.

A partir daí, o saldo pode ser enviado para mais de 80 países, com custos de câmbio mais baixos e liquidação quase instantânea.

Stablecoins: Uma Alternativa

Stablecoins são moedas digitais que se diferenciam do Bitcoin por terem seu valor atrelado a ativos estáveis. Isso significa que, ao contrário do Bitcoin, que pode sofrer grandes variações de preço, as stablecoins mantêm um valor mais estável, tornando as transferências internacionais mais fáceis e econômicas.

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Expansão Global da Due

A chegada da Due ao Brasil faz parte de uma estratégia global que inclui a expansão para outros mercados emergentes, como o México, onde a empresa já opera. A meta para 2026 é alcançar mais 40 países, totalizando 120. O país foi escolhido devido ao alto grau de engajamento digital da população brasileira, que já está acostumada com transferências instantâneas.