Damares se opõe à distribuição de calcinhas para mulheres trans

Damares manifesta-se contra distribuição de calcinhas para mulheres trans.

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(Imagem de reprodução da internet).

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) manifestou sua oposição à distribuição de calcinhas especiais para mulheres trans em situação de vulnerabilidade, assegurando que essa iniciativa não é uma prioridade para o Sistema Único de Saúde (SUS) no momento.

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Ela atua como relatora da Sugestão Legislativa 13 de 2023 no Senado, que aborda o tema. A íntegra do parecer da congressista está disponível em formato PDF (100 kB).

Argumentos e Contexto da Proposta

Damares justificou sua posição, citando um argumento apresentado por um cidadão que apontava o uso de fitas adesivas e esparadrapos por parte de mulheres trans sem recursos financeiros, o que representava riscos à saúde renal. A senadora ressaltou que a distribuição da calcinha especial não necessita de uma lei federal, podendo ser implementada por meio de políticas públicas dentro das coordenações da área de saúde, sem imposição legal.

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Estrutura do Sistema de Saúde e Decisões Locais

A senadora explicou que o sistema de saúde no Brasil é tripartite, envolvendo municípios, estados e a União. Defendeu que a decisão de implementar um programa para a comunidade trans, incluindo a distribuição de calcinhas, pode ser tomada pelos gestores de saúde, considerando as prioridades locais e ouvindo as Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas, responsáveis pela elaboração do orçamento público.

Votação e Processo Legislativo

Damares apresentou voto contrário à Sugestão Legislativa, que contou com o apoio de 20.552 assinaturas no Portal eCidadania. A íntegra da sugestão está disponível em formato PDF (744 kB). O relatório da senadora será votado na próxima quarta-feira (29.out) em reunião deliberativa da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal.

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