Acordo comercial entre EUA e China impulsiona apetite por risco na Europa em pregões.
As bolsas europeias apresentaram uma abertura em baixa nesta terça-feira (28), interrompendo a trajetória ascendente observada nas últimas sessões, que contavam com o otimismo em relação às negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
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O índice pan-europeu Stoxx 600 registrava uma queda de 0,28%, situando-se em 575,42 pontos, após um fechamento recorde nas três rodadas anteriores.
O mercado acompanhava de perto a divulgação dos resultados corporativos da região. Em Paris, o BNP Paribas apresentava uma queda de 2,6% no horário em análise, devido a um desempenho abaixo do esperado em termos de lucro e receita no terceiro trimestre.
A situação no mercado financeiro era influenciada por incertezas em relação ao cenário econômico.
A atenção dos investidores também se voltava para a agenda econômica, com destaque para o índice alemão GfK de sentimento do consumidor, que registrou uma queda para -24,1 pontos na projeção para novembro. Esse resultado, o menor desde abril, refletia as incertezas geopolíticas e a inflação elevada na Alemanha.
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Além disso, as decisões de juros dos bancos centrais também estavam no radar. A expectativa era de que o Banco Central da Alemanha realizasse um novo corte na taxa básica de juros. Paralelamente, o Banco Central Europeu (BCE) provavelmente manteria as taxas de juros da zona do euro inalteradas pela terceira vez consecutiva.
Às 7h08 (de Brasília), a Bolsa de Londres mantinha-se estável, enquanto a de Paris apresentava uma queda de 0,18% e a de Frankfurt recuava 0,21%. As bolsas de Milão e Madri registravam perdas marginais de 0,01% e 0,04%, respectivamente, enquanto a de Lisboa cedia 0,78%.
O desempenho das bolsas refletia a volatilidade do mercado.
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