BNDES aprova empréstimo de R$ 1,13 bilhão para CSN em Volta Redonda
BNDES aprova empréstimo de R$ 1,13 bilhão para CSN modernizar unidade em Volta Redonda. Financiamento visa reduzir endividamento e melhorar o ambiente.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira (29) a aprovação de um empréstimo de R$ 1,13 bilhão para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O objetivo dos recursos é a modernização da unidade da empresa em Volta Redonda, Rio de Janeiro.
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Investimentos em Modernização
Parte do financiamento já foi utilizada pela CSN, enquanto o restante será destinado à aquisição de máquinas e equipamentos. O BNDES não divulgou detalhes sobre o prazo e as taxas de juros do empréstimo, quando questionado.
Projeto em Andamento
Segundo o BNDES, o projeto da CSN, iniciado em 2023, visa cumprir obrigações de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) do Rio de Janeiro.
Redução do Endividamento
O financiamento ocorre em um momento em que a CSN enfrenta pressão para diminuir seu nível de endividamento. A agência de classificação de risco S&P havia colocado a recomendação de crédito da empresa em observação, devido à desaceleração na redução da alavancagem.
Reembolso de Investimentos
Do total do empréstimo, R$ 625,8 milhões correspondem a reembolsos de investimentos já realizados pela CSN. Esses incluem instalações de sinterização de minério de ferro com novos precipitadores e filtros.
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Impacto Ambiental e Produtivo
O BNDES destaca que as iniciativas da CSN contribuem para a redução de emissões de poluentes e a melhoria da qualidade do ar em Volta Redonda. A unidade da CSN, com origem nos anos 1940, está localizada a 141 quilômetros do Rio de Janeiro e possui capacidade de produção anual de 5,8 milhões de toneladas de aço.
O financiamento está alinhado com a política do governo Lula, visando beneficiar diretamente a população de Volta Redonda. O projeto também inclui o reaproveitamento de matéria-prima e fortalece a cadeia produtiva nacional de equipamentos, conforme declarado pelo diretor do BNDES, José Luis Gordon.
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