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Bagres-abelha escalam cachoeiras de 4m no Mato Grosso do Sul

Pequenos bagres-abelha do Mato Grosso do Sul exibem comportamento inédito: escalam cachoeiras.

Por: redacao

19/10/2025 5:36

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Bagres-Abelha Escalando Cachoeiras: Descoberta Surpreendente no Mato Grosso do Sul

Uma população de milhares de bagres-abelha (Rhyacoglanis paranensis) foi flagrada escalando rochas escorregadias atrás de uma cachoeira no rio Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, em novembro de 2024. A Polícia Militar Ambiental foi quem registrou o fenômeno, chamando a atenção de zoólogos da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

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Liderados por Manoela M. F. Marinho, os pesquisadores documentaram a agregação massiva dos peixes nas bordas rochosas das quedas d’água. Os bagres, com até quatro metros de altura, se amontoavam, avançando mediante impulsos curtos e pausas estratégicas. A presença de três espécies escalando o “corredor” vertical evidenciou uma rota migratória compartilhada por adultos de ambos os sexos.

Método de Escalada

A equipe da UFMS observou que a escalada dos R. paranensis seguia um padrão definido. Em dias quentes, os bagres se abrigavam sob pedras e em áreas sombreadas, evitando o calor. Assim que o sol se punha, eles começavam a escalar as paredes das cachoeiras. Ao analisar o mecanismo de escalada, perceberam que os bagres-abelha mantinham as nadadeiras peitorais emparelhadas e totalmente abertas, “abraçando” a rocha. Com movimentos laterais do corpo e impulsos da cauda, se projetavam para frente.

Durante o procedimento, uma cavidade rasa se formava sob o abdômen desses siluriformes. Para os autores, essa configuração corporal criava sucção, permitindo aos peixes aderir às superfícies lisas e molhadas. O deslocamento era feito aos poucos, com pequenas pausas entre os impulsos, para reconectar a fixação ventral.

Importância do Estudo

Embora a escalada por sucção seja uma velha conhecida dos ictiólogos, e registrada em outros peixes, como o goby-lava do Havaí (Sicyopterus stimpsoni), os bagres são anatomicamente diferentes. Mesmo sem as ventosas bucais ou pélvicas dos góbios, nossos bagres-abelha evoluíram de forma convergente a capacidade de escalar cachoeiras. Usando suas nadadeiras peitorais e o formato do corpo, eles conseguiam manter a aderência mesmo em condições difíceis, com pouco espaço para “grudar”.

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O estudo preenche uma lacuna importante sobre a biologia do R. paranensis, uma espécie que raramente ultrapassa os nove centímetros, e muitas vezes passa despercebida em seus habitats: rios de água turva onde a força da correnteza dificulta sua visualização e captura. A agregação massiva durante uma suposta migração reprodutiva de milhares de indivíduos em um local específico representou uma janela de oportunidade única, que combinou o fator sorte (avistamento pela Polícia Ambiental) com a presteza dos pesquisadores da UFMS, que chegaram na semana seguinte.

Apesar de não terem certeza absoluta sobre o real motivo da escalada, os autores apresentam uma hipótese bem fundamentada. Para eles, os bagres-abelha estavam realizando uma migração reprodutiva, ou seja, subindo o rio para desovar em áreas mais altas, o que é sustentado por várias evidências.

No entanto, por se tratar de um evento observado em uma única localidade e em data específica, ainda não se sabe quão comum ele é, se ocorre todos os anos, em rios vizinhos ou em espécies similares. Daí a necessidade de mais estudos para confirmar essa hipótese e entender melhor o comportamento migratório.

Em comunicado, Marinho destaca “a importância das observações de campo na compreensão do papel ecológico e das necessidades de conservação dos pequenos peixes migradores, particularmente no contexto de ameaças potenciais representadas pela fragmentação do habitat e pelo represamento de rios”.

O estudo foi publicado na revista científica Journal of Fish Biology.

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