Zohran Mamdani, recém-eleito prefeito de Nova York, conquistou a vitória na noite de terça-feira, 4. Sua agenda é vista como ambiciosa, refletindo o que ele considera uma “nova era” para a maior cidade dos Estados Unidos. A campanha focou em propostas que visam atender aos nova-iorquinos, incluindo o congelamento de aluguéis, a gratuidade do transporte público e o acesso universal a creches.

Propostas Centrais do Novo Prefeito

Entre as iniciativas de Mamdani para Nova York, destacam-se o serviço de ônibus urbano gratuito, o congelamento do aluguel para quase um milhão de moradores em apartamentos com aluguel estabilizado, a criação de creches universais e a subsidiamento de supermercados pela cidade.

Segundo o prefeito, as medidas seriam financiadas por um aumento de impostos sobre os indivíduos mais ricos. Para implementar essas mudanças, ele precisará da aprovação da Assembleia Legislativa do estado e do governador.

Zohran Mamdani: Trajetória e Ideais

Com 34 anos, Zohran Mamdani é o primeiro muçulmano a comandar Nova York. Sua eleição gerou impacto no cenário político, atraindo críticas do presidente americano Donald Trump. Em seu discurso de comemoração, ele rejeitou as políticas de Trump.

Nascido e criado em Kampala, Uganda, Mamdani se mudou para Nova York aos 7 anos de idade. Em 2018, ele se naturalizou cidadão americano. Antes da campanha para prefeito, ele ganhou destaque em 2021 ao se juntar aos taxistas de Nova York em uma greve de fome de 15 dias, buscando a diminuição de dívidas excessivas.

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No site da Assembleia do Estado de Nova York, Mamdani é apresentado por seu histórico de luta pelo direito à moradia e combate à crise habitacional nos EUA. Sua biografia enfatiza seu compromisso com um “futuro onde todos os nova-iorquinos vivam com dignidade e onde a distribuição dessa dignidade não seja determinada pelo mercado.” Ele acredita que o futuro que merecemos é aquele em que moradia, energia e justiça sejam para muitos, não apenas para poucos, e busca amplificar as vozes daqueles que, de preferência, não são ouvidos.