Zelensky propõe venda de modelo para EUA; arma com alcance de 1.600 km é destaque.
Em setembro, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, solicitou aos Estados Unidos que vendessem mísseis do modelo Tomahawk a países europeus, com o objetivo de utilizá-los para combater os invasores russos. A entrega desses mísseis, no entanto, ainda não está definida, e os detalhes sobre como e para quais nações eles seriam fornecidos permanecem incertos.
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O Míssil de Ataque Terrestre Tomahawk é um míssil de cruzeiro de longo alcance, normalmente lançado do mar para atacar alvos em missões de ataque profundo. Guiado com precisão, este míssil pode atingir alvos a 1.600 km de distância, mesmo em um espaço aéreo fortemente defendido. O míssil possui 6,1 metros de comprimento, 2,6 metros de envergadura e pesa cerca de 1.510 quilogramas.
A gigante RTX.N, da Raytheon, um conglomerado americano de defesa e espaço, fabrica o míssil não nuclear Tomahawk, que pode ser lançado por terra ou através do mar. De acordo com dados orçamentários do Pentágono, os EUA planejam comprar 57 mísseis desse modelo em 2026. O custo médio de cada míssil é de US$ 1,3 milhão. Há também um esforço contínuo para investir milhões na modificação e atualização das armas, incluindo os sistemas de orientação.
Os militares dos EUA e aliados testaram o Tomahawk em voo no Oriente Médio. Eles utilizaram o míssil em um ambiente operacional, inclusive quando as Marinhas dos EUA e do Reino Unido lançaram esse modelo de arma contra bases rebeldes dos Houthis no Iêmen.
A Ucrânia possui atualmente vários mísseis de longo alcance de fabricação nacional e fornecidos pelo Ocidente: Flamingo, Neptune, Harpoon, ATACMS e Mísseis Storm Shadow.
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A suposta entrega de armas seria quase certamente vista pela Rússia como uma escalada na guerra. Putin já havia alertado que a Rússia se reserva o direito de atacar instalações militares em países que permitem que a Ucrânia use seus mísseis para atingir Moscou. Trump negou os pedidos da Ucrânia para o uso de mísseis de longo alcance no passado, mas está cada vez mais frustrado com a recusa do presidente russo, Vladimir Putin, em chegar a um acordo de paz.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou em 2 de outubro que a decisão dos Estados Unidos de fornecer mísseis Tomahawk à Ucrânia desencadearia uma nova escalada de tensões com Washington, mas não mudaria a situação no campo de batalha.
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