Zelensky Ameaça Alvo Militar do Kremlin e Exige Abrigos Antiaéreos
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou que o Kremlin se tornará um alvo militar, caso a invasão da Ucrânia não seja interrompida. Em entrevista ao site Axios, divulgado nesta quinta-feira (25), Zelensky afirmou que membros do governo russo deverão buscar abrigos antiaéreos.
“Eles precisam saber onde estão os abrigos antiaéreos”, declarou Zelensky. “Eles vão precisar deles. Se não pararem a guerra, vão precisar de qualquer maneira”. A declaração reflete a crescente gravidade da situação e a percepção de que a ameaça é iminente.
Avanços Russos e Ataques em Kiev
A Rússia já ocupou aproximadamente 20% do território ucraniano desde o início da invasão em 2022. Em setembro, as forças russas atacaram o complexo governamental ucraniano na capital, Kiev, intensificando a pressão sobre o governo de Zelensky.
Zelensky enfatizou que a Ucrânia não atacaria civis na Rússia, afirmando: “Não somos terroristas”. No entanto, ele expressou a necessidade de obter armas americanas mais poderosas, com alcance maior, para ameaçar o território russo, caso a guerra continue.
Apoio Ocidental e Ameaças
O apoio ocidental à capacidade da Ucrânia de atacar o interior da Rússia é incerto. Washington e as capitais europeias temem que a Rússia possa responder ampliando seus ataques. Drones e aviões russos já violaram repetidas vezes o espaço aéreo de países membros da OTAN.
LEIA TAMBÉM!
A Ucrânia agora ataca com frequência instalações energéticas russas, e Zelensky disse que Trump lhe deu luz verde para continuar. A situação é complexa, com o Ocidente buscando equilibrar o apoio à Ucrânia com o risco de uma escalada do conflito.
Eleições e Objetivos de Zelensky
Sobre a suspensão indefinida de eleições na Ucrânia durante a guerra, o presidente ucraniano afirmou que não tentará permanecer no poder uma vez que a paz seja alcançada: “Meu objetivo é terminar a guerra”. A prioridade de Zelensky é, inegavelmente, a resolução do conflito e a restauração da paz em seu país.
*Com informações da AFP
Publicado por Nícolas Robert