Zelensky elogia Trump e exige “diplomacia real” da Rússia sobre Gaza

Presidente Lula conversou por telefone com Zelensky; ataques russos motivam pedido de reforço das defesas aéreas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Zelensky e Trump Discutem Ataques Russos e Defesa Aérea da Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no sábado (11.out.2025). A conversa abordou os recentes ataques russos contra o sistema energético ucraniano, além de discutir possíveis medidas para fortalecer a defesa aérea do país.

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Zelensky expressou sua gratidão ao papel de Trump na intermediação do cessar-fogo em Gaza, e solicitou esforços semelhantes para alcançar um encerramento da guerra na Ucrânia. Em publicação no X (ex-Twitter), o presidente ucraniano enfatizou que a capacidade de interromper uma guerra em uma região sugere que outras também podem ser interrompidas, incluindo o conflito contra a Rússia.

Zelensky informou a Trump sobre os ataques massivos da Rússia à infraestrutura de energia do país, que resultaram em apagões em Kiev e outras cidades. A informação foi divulgada pelo jornal The Guardian.

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De acordo com o Axios, os dois líderes também trataram do pedido ucraniano para receber mísseis de cruzeiro Tomahawk dos Estados Unidos. A aquisição do armamento daria à Ucrânia maior capacidade de realizar ataques de longo alcance dentro do território russo.

Donald Trump declarou ter “decidido” vender Tomahawks a países da Otan, que poderiam repassá-los a Kiev. Essa possibilidade foi criticada pelo presidente russo, Vladimir Putin (independente, esquerda), que alertou para que representaria “uma nova etapa de escalada” no conflito.

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O comandante das Forças Armadas, Oleksandr Syrskyi, afirmou que Moscou tem intensificado os ataques aéreos. Apesar da taxa de interceptação de 74% da defesa ucraniana, o país necessita de mais apoio para proteger o setor energético e a infraestrutura crítica.

A ligação entre Zelensky e Trump ocorreu em um momento em que Washington e aliados europeus avaliam o uso de ativos russos congelados para financiar o fortalecimento militar ucraniano.

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