Zelensky busca negociações com Papa e Meloni em busca de solução da guerra

Zelensky busca negociações com Papa e Meloni após revisão do plano de paz da Rússia. Encontro no Vaticano e conversa com a Primeira-Ministra Italiana.

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(Imagem de reprodução da internet).

Presidente Zelensky Encontra-se com Papa e Primeira-Ministra Italiana em Busca de Negociações

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, realizou nesta terça-feira (9) um encontro com o Papa no Vaticano, após anunciar que apresentaria uma resposta detalhada ao plano de paz proposto para encerrar a guerra com a Rússia. A reunião ocorreu na residência papal de Castel Gandolfo, perto de Roma, onde o mandatário ucraniano também se reuniu com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

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A visita à Itália se insere em uma série de encontros realizados na segunda-feira (8) com líderes europeus em Londres e Bruxelas, em meio às pressões exercidas pelo presidente americano para que Zelensky aceitasse o plano de paz. O ucraniano declarou que estava revisando a proposta apresentada.

O plano de Washington, que inicialmente contava com 28 pontos, foi reduzido para 20 após negociações entre representantes da Rússia e dos Estados Unidos, conforme informado por Zelensky na segunda-feira. “Estamos trabalhando nos 20 pontos. Não estamos totalmente satisfeitos com as propostas de nossos parceiros”, afirmou.

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O plano de Washington previa que a Ucrânia cedesse territórios não ocupados pela Rússia em troca de promessas na área de segurança, mas fechava a porta ao desejo de Kiev de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Segundo Zelensky, as dificuldades nas negociações se concentram nas questões territoriais e nas garantias de segurança.

“Consideramos ceder territórios? Não temos nenhum direito legal para fazê-lo, devido à legislação ucraniana, nossa Constituição e o direito internacional. E também não temos nenhum direito moral”, declarou.

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Zelensky também abordará a questão com Meloni. A primeira-ministra italiana tem apoiado Kiev desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, apesar das dúvidas de um de seus parceiros de coalizão, Matteo Salvini, líder do partido nacionalista Liga.

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