Reunião em Genebra busca avanços sobre conflito na Ucrânia. Zelensky avalia resultados como “importantes”, mas pede mais esforços para paz com a Rússia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, avaliou nesta segunda-feira (24) os resultados de uma cúpula realizada em Genebra, classificando os avanços como “importantes”, mas ressaltando a necessidade de esforços adicionais para alcançar uma paz duradoura com a Rússia, em meio a um conflito que já ultrapassa quase quatro anos.
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A reunião, que contou com a presença de funcionários de alto escalão ucranianos, americanos e europeus, ocorreu após a divulgação de uma proposta dos Estados Unidos para tentar encerrar a invasão russa. A iniciativa foi recebida com críticas, em parte, por ser vista como uma concessão às exigências de Moscou.
Líderes europeus planejam discutir a situação na Ucrânia em conversas urgentes, que ocorrerão à margem de uma cúpula programada para Angola nesta segunda-feira (24). Zelensky participou da reunião em Genebra por videoconferência, da Suécia.
Os pontos discutidos incluíram a libertação de todos os prisioneiros de guerra ucranianos, sob a fórmula de “todos por todos”, e o retorno de crianças ucranianas sequestradas pela Rússia, que Kiev afirma que foram levadas ilegalmente para a Rússia durante a ocupação dos territórios ucranianos.
Zelensky enfatizou que, embora os avanços sejam “importantes”, são insuficientes para alcançar uma paz real. O presidente descreveu o momento como “crítico” e expressou a intenção de buscar “compromissos que fortaleçam” o país.
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O plano de 28 pontos apresentado pelos Estados Unidos na semana anterior gerou preocupação na Europa, pois previa que a Rússia manteria o controle de territórios adicionais. A iniciativa foi vista com reservas na Ucrânia e na União Europeia.
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que busca o reconhecimento legal do que foi “roubado”. O Kremlin informou que não foi notificado dos resultados das conversas em Genebra.
Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que a Rússia está ciente de que foram feitos “ajustes” ao plano original, que havia sido apoiado e recebido com satisfação por Putin. “Vamos esperar”, acrescentou Peskov.
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