Yuval Harari discorre sobre confiança no evento da HSM+O. O renomado pensador Israelense, autor de best-seller, destacou a importância da confiança para o sucesso humano
O renomado pensador israelense Yuval Harari, com um best-seller que alcançou 1,2 milhão de vendas no Brasil, apresentou-se no HSM+, evento da HSM, agora conduzido por Glaucia Guarcello, em São Paulo. Em sua fala inaugural, Harari destacou a importância fundamental da confiança para o sucesso humano.
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Ele argumentou que a capacidade de cooperação em larga escala, característica dos humanos, é o que nos permitiu dominar o planeta, superando até mesmo outros primatas como os chimpanzés. No entanto, o autor apontou um problema global: um déficit de confiança em instituições como governos, empresas e a mídia.
Harari observou que, paradoxalmente, vivemos em uma era de abundância tecnológica de comunicação, mas com um nível historicamente baixo de confiança mútua. Ele provocou ao afirmar que “duas horas de raiva valem mais do que vinte minutos de compaixão”, refletindo uma tendência contemporânea de priorizar o ódio em detrimento da empatia.
O discurso do autor de “Sapiens”, “Nexus”, “Homo Deus” e “21 Lições para o Século 21” ressaltou que o marketing moderno está sujeito à lógica algorítmica, com algoritmos influenciando o que as pessoas veem, sentem e acreditam. Essas plataformas atuam como novos editores e juízes da conversa pública.
Harari enfatizou que a confiança é essencial para o sucesso das marcas, e que a falta dela pode levar a um relacionamento frágil entre a empresa e seu público. Ele propôs que as marcas devem buscar um equilíbrio entre clareza, empatia e coerência para prosperar no futuro.
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O autor também introduziu o conceito do tempo como uma medida de riqueza, argumentando que “se você não tem tempo, é pobre”. Ele sugeriu que as empresas devem priorizar a qualidade do tempo e a serenidade, em vez de disputar constantemente a atenção do público.
Harari concluiu que a reconstrução da confiança entre humanos é o papel mais importante dos líderes, e que a confiança é o novo capital das sociedades e das marcas. Ele ressaltou a importância de voltarmos a nos escutar, em vez de apenas ouvir as máquinas.
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