Contestação Eleitoral em Honduras e Desconfiança nos Resultados
A presidente de Honduras, Xiomara Castro, manifestou sua preocupação com o que ela descreve como um “golpe eleitoral” em curso, em meio à contagem de votos após as eleições presidenciais de 30 de novembro. A situação é marcada por falhas técnicas, alegações de fraude e a influência de figuras como o ex-prefeito de Tegucigalpa, Donald Trump.
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A presidente Castro, do partido LIBRE, expressou sua indignação diante de supostas ameaças, coerção e manipulação do sistema de transmissão de votos, além da adulteração da vontade popular.
A disputa eleitoral é complexa, com 14,5% das atas apresentando inconsistências que serão revisadas em uma contagem especial. Essa revisão, conduzida pela autoridade eleitoral hondurenha e com a participação de representantes dos partidos e observadores internacionais, pode alterar o resultado da eleição.
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A incerteza reside no potencial de centenas de milhares de votos discrepantes, capazes de reverter o resultado atual.
O cenário eleitoral é influenciado por divergências entre os candidatos. Salvador Nasralla, candidato do Partido Liberal de centro-direita, ocupa o segundo lugar na contagem, enquanto a ex-ministra da Defesa Rixi Moncada, do partido governista LIBRE, figura em terceiro lugar com 19,29% dos votos.
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A disputa acirrada tem gerado tensões, com ambos os lados alegando irregularidades na apuração e convocando protestos.
Problemas técnicos e a lentidão na divulgação dos resultados têm contribuído para a instabilidade. A empresa colombiana ASD, responsável pela plataforma de apuração, foi acusada de atrasos e falhas, gerando desconfiança. A situação é monitorada pelos Estados Unidos, que alertaram sobre a prontidão para responder a irregularidades.
A disputa eleitoral também se desenrola em um contexto de graves problemas sociais no país, como narcotráfico, corrupção e pobreza.
