“Stranger Things” acompanha o desaparecimento de Will Byers (Noah Schnapp) e eventos sobrenaturais em Hawkins. A trama mistura ficção científica, terror e referências aos anos 80
A série “Stranger Things” inicia-se com um padrão familiar: um jovem desaparece e eventos inesperados se desenrolam. No entanto, ao invés de uma investigação tradicional, a trama se desenvolve com uma combinação única de ficção científica, elementos de terror e referências à década de 1980.
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A história apresenta bicicletas, rádios e a presença de um monstro proveniente de uma dimensão alternativa.
O sumiço de Will Byers (interpretado por Noah Schnapp) no primeiro episódio é o ponto de partida da narrativa. Esse evento leva a cidade de Hawkins a entrar em um universo sombrio, literalmente. Ao longo das temporadas, Will evolui de uma vítima inicial para um elo fundamental com o mal que ameaça todos.
Na primeira temporada, ambientada em 1983, o desaparecimento de Will é desencadeado após uma sessão de Dungeons & Dragons com seus amigos. Ele é sequestrado por uma entidade misteriosa – um monstro – e transportado para o Mundo Invertido (Upside Down).
A busca pela mãe, seus amigos e o xerife local intensifica-se, revelando descobertas sobre a garota com habilidades especiais e os experimentos conduzidos no laboratório de Hawkins.
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Embora Will desempenhe um papel crucial no início da trama, sua importância se consolida nas temporadas seguintes. Na primeira temporada, ele ainda não possui o destaque narrativo que alcançaria.
Após ser resgatado, Will tenta retomar sua vida normal, mas os traumas da experiência no Mundo Invertido persistem. Ele começa a apresentar sintomas físicos e psicológicos, indicando que o “inimigo” não foi completamente eliminado. Will sente uma conexão com o que existe além da realidade, tornando-o vulnerável, mas também estabelecendo uma ligação duradoura com o Mundo Invertido.
Mesmo quando os confrontos principais não envolvem diretamente Will, ele continua a carregar as marcas da dimensão paralela. Ele sente a presença do Mundo Invertido e de criaturas como o Devorador de Mentes em momentos de tensão, mesmo buscando uma vida normal.
As temporadas exploram também o impacto emocional da experiência traumática, seus medos, inseguranças e a sensação de ser diferente.
A relação de Will com seus amigos e familiares se torna mais complexa, refletindo o peso de sua sobrevivência e a incerteza sobre sua liberdade.
Na quinta temporada, a jornada de Will ganha um novo significado. Um flashback revela que durante o sequestro original, ele não apenas sofreu, mas foi marcado por Vecna. Esse encontro plantou uma ligação psíquica com as forças do Mundo Invertido.
Em “Feiticeiro” (episódio 4), Will desbloqueia habilidades sobrenaturais, acessando a conexão com o Upside Down e utilizando poderes, similar ao que já vimos com Eleven.
Essa transformação marca o fim de um ciclo narrativo, transformando Will de vítima para uma peça-chave na luta final contra Vecna e suas criaturas. Os criadores da série indicaram que essa virada não é apenas uma questão de poderes, mas também o momento em que Will finalmente assume seu lugar, deixando de ser apenas o “sobrevivente” para se tornar um agente ativo na batalha, com controle sobre seu destino e sobre aquilo que o assombrou por anos.
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