Warren Buffett acelera doações para filhos e critica políticas de Trump. O investidor de 95 anos muda estratégia com doações de US$ 1,35 bilhão.
O renomado investidor Warren Buffett, aos 95 anos, anunciou recentemente uma mudança estratégica em sua abordagem de doação. Em sua carta de Ação de Graças, divulgada na segunda-feira (10), ele detalhou um plano para acelerar o ritmo de transferências de sua vasta fortuna para as fundações de seus filhos.
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Essa decisão representa um passo importante no planejamento de seu legado.
O anúncio segue uma declaração anterior, em maio, onde Buffett informou que a Berkshire Hathaway liberaria gradualmente parte de seu patrimônio até o final do ano. A iniciativa visa aumentar a probabilidade de que seus filhos possam dispor de uma parcela significativa de seus ativos antes que curadores substitutos assumam o controle da empresa.
O magnata planeja doar aproximadamente US$ 1,35 bilhão em ações da Berkshire Hathaway Classe B para as fundações familiares. Ele também indicou que manterá uma quantidade de ações Classe A até que os acionistas da Berkshire Hathaway demonstrem confiança em seu sucessor, Greg Abel, atual CEO da Berkshire Hathaway Energy.
“Meus filhos já apoiam 100% o Greg, assim como os diretores da Berkshire”, afirmou Buffett em seu comunicado. Ele ressaltou que seus filhos possuem as qualidades necessárias para administrar a empresa, incluindo maturidade, inteligência, energia e instinto, e que eles estarão preparados para se adaptar às mudanças do mercado.
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Em sua carta, Buffett também expressou o desejo de se afastar da vida pública, declarando que não escreverá mais o relatório anual da Berkshire Hathaway nem discursará nas assembleias anuais. No entanto, continuará publicando uma mensagem de Ação de Graças anualmente.
Durante a assembleia anual da Berkshire Hathaway, Buffett criticou as políticas tarifárias implementadas durante o governo de Donald Trump, argumentando que o comércio não deve ser utilizado como instrumento de pressão e que os Estados Unidos devem buscar relações comerciais equilibradas com o restante do mundo.
Ele enfatizou que a volatilidade do mercado causada pelas tarifas generalizadas de Trump foi, em comparação com crises econômicas históricas, um evento de menor impacto.
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