Wanderlei Barbosa lidera esquema de corrupção no Tocantins, aponta Poder360

Wanderlei Barbosa liderou esquema de desvio de recursos públicos via empresas de fachada, segundo investigação. Saiba mais no Poder360.

06/10/2025 1:12

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Wanderlei Barbosa lidera esquema de corrupção no Tocantins, aponta Poder360
(Imagem de reprodução da internet).

Desvio de Recursos e Esquema de Corrupção no Tocantins

Em 2020 e 2021, durante seu período como vice-governador, Wanderlei Barbosa (Republicanos), então governador do Tocantins, liderou um esquema de corrupção que desviou cerca de R$ 73 milhões. As informações foram divulgadas pelo programa Fantástico da TV Globo, revelando um esquema complexo que envolveu diversas pessoas e empresas. O esquema se concentrou em fraudes relacionadas à distribuição de cestas básicas e frangos congelados, aproveitando-se do estado de emergência em saúde e assistência social.

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O esquema, coordenado por Wanderlei, incluía a participação de sua esposa, Karynne Sotero, e três operadores, que utilizavam empresas de fachada ou registradas em nome de laranjas para simular a prestação de serviços e a entrega de cestas básicas. Apenas uma pequena parcela das cestas eram realmente entregues à população, enquanto o restante do valor era desviado para contas de empresários e outros envolvidos. O esquema também envolvia a cobrança de propina para antecipar pagamentos devidos do governo estadual, negociada pela Bispa Socorro Guimarães.

Durante as investigações, foram encontradas quantias significativas de dinheiro em endereços ligados ao grupo. Na residência de Wanderlei, foram apreendidos R$ 52.000 em um compartimento escondido, e com outro suspeito, cerca de R$ 700 mil em espécie. Wanderlei foi afastado do cargo por decisão do STJ, e reeleito em 2022 com mais de 58% dos votos. Antes dele, o ex-governador Marcelo de Carvalho Miranda também sofreu cassação pelo TSE por denúncias de corrupção, assim como o anterior, Mauro Carlesse.

As defesas dos envolvidos negaram as acusações. Os advogados de Wanderlei e Karynne afirmaram que o vice-governador não tinha controle sobre os repasses, enquanto os advogados de Paulo César ‘PC’ Lustosa e Wilton Rosa Pires alegaram que os empresários nunca infringiram a lei. A Bispa Socorro não se manifestou.

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