Holečková firma raportou lucro operacional de 6,4 bilhões de coroas suecas (R$ 3,67 bilhões) no 3º trimestre.
As ações da montadora sueca Volvo apresentaram um desempenho expressivo nesta quinta-feira, 23, com forte valorização após a divulgação de um lucro superior às projeções do terceiro trimestre. O movimento gerou um dos melhores pregões na história da empresa, desde sua estreia há quatro anos na bolsa de valores.
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Inicialmente, os papéis da Volvo registraram um aumento de 41% na manhã de quinta-feira, na Bolsa de Estocolmo. Por volta das 9h15, horário de Brasília, a valorização havia sido reduzida para 31,47%. O desempenho positivo demonstra a confiança do mercado na capacidade da empresa de manter o crescimento.
A Volvo, controlada pelo grupo chinês Geely Holding, obteve um lucro operacional de 6,4 bilhões de coroas suecas (R$ 3,67 bilhões) no período de julho a setembro. Esse resultado superou as expectativas dos analistas, que previam 5,8 bilhões de coroas (R$ 3,33 bilhões) no mesmo período do ano anterior.
A empresa também apresentou uma melhora na margem EBIT (Lucro Antes de Juros e Impostos), que atingiu 7,4% no trimestre, em comparação com 6,2% registrado no ano anterior. O desempenho positivo foi impulsionado por um programa de corte de custos de 18 bilhões de coroas suecas (R$ 10,32 bilhões), além de fatores positivos pontuais.
O CEO da Volvo, Håkan Samuelsson, afirmou em comunicado que “o mercado está desafiador, mas entregamos um resultado sólido no terceiro trimestre e nossas ações de custos e caixa estão funcionando”. A empresa também destacou o retomada de um leve crescimento nas vendas em setembro e a aceleração da comercialização de veículos elétricos a bateria (BEVs).
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A Volvo projeta manter esse ritmo no quarto trimestre, com foco no lançamento do modelo EX60, previsto para janeiro, considerado estratégico para o segmento de elétricos. Apesar do otimismo com os números, a montadora alertou para um cenário de curto prazo mais desafiador, devido a pressões macroeconômicas, concorrência de preços e os efeitos das tarifas de importação dos Estados Unidos.
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