Voluntários da FMUSP atendem comunidades no Marajó em 39ª edição do projeto Bandeira Científica. Atendimento médico gratuito e ações de saúde e cultura em Salvaterra e Soure
Cerca de 200 voluntários da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) estão atuando no Marajó, Pará, em sua 39ª edição do projeto Bandeira Científica. A iniciativa visa oferecer assistência médica gratuita, além de promover ações culturais e de justiça social e ambiental, abrangendo comunidades urbanas, rurais, quilombolas e extrativistas nos municípios de Salvaterra e Soure.
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Entre os dias 14 e 22 de dezembro, escolas e espaços públicos dessas localidades se transformaram em postos de saúde adaptados pela Bandeira Científica. O projeto de extensão da FMUSP planejava realizar mais de 2 mil atendimentos em 15 especialidades, incluindo cardiologia, dermatologia, ginecologia, oftalmologia, pediatria e psiquiatria, com consultas adicionais oferecidas por nutricionistas.
A ação tinha como objetivo atender 1.500 crianças, realizando 200 ultrassonografias e distribuindo 200 óculos à população local.
A expedição, em parceria com as prefeituras locais, complementa o sistema municipal de saúde, reduzindo filas de espera e ampliando diagnósticos precoces. Pedro Docema, estudante da FMUSP e vice-presidente da Bandeira Científica, destaca a importância da escolha do Marajó em 2025, mencionando a proximidade da região com o maior debate climático do mundo, em Belém, e a persistência de barreiras sociais que limitam o acesso à saúde da população local.
A iniciativa busca promover a saúde no Marajó como uma forma de justiça social.
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Além dos atendimentos individuais, o projeto inclui ações coletivas e pesquisa em saúde pública. Foram realizadas atividades de conscientização com idosos, adolescentes e portadores de doenças crônicas, além de ações da Faculdade de Engenharia Ambiental focadas em saneamento básico, um pilar fundamental para a saúde coletiva.
A programação cultural integra arte e acolhimento, com oficinas de carimbó, artesanato e cerâmica, além de rodas de escuta. A Sanofi, parceira há 13 anos, doou mais de 42 mil doses de medicamentos genéricos e enviou 30 colaboradores voluntários, incluindo médicos e farmacêuticos.
A empresa também promoverá palestras sobre saúde indígena e quilombola, além de promover “Diálogos Inclusivos” com as comunidades locais, buscando soluções para fortalecer a confiança no sistema de saúde.
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