Vodacom e ex-funcionário Nkosana Makate chegam a acordo após 17 anos de disputa

Vodacom fecha acordo de 17 anos com Nkosana Makate após disputa judicial na África do Sul. Operadora resolve litígio de 2008 sobre “Please Call Me”.

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(Imagem de reprodução da internet).

Vodacom Chega a Acordo Extrajudicial com Ex-Funcionário em Caso de 17 Anos

A operadora de telecomunicações Vodacom, controlada por empresa britânica, formalizou um acordo extrajudicial com o ex-funcionário Nkosana Makate, após uma disputa judicial de 17 anos. O acordo, aprovado pelo conselho da companhia, encerra um dos casos corporativos mais longos da África do Sul.

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A notícia foi divulgada pela Bolsa de Valores de Joanesburgo e pela Reuters.

O valor financeiro do acordo não foi divulgado, mas a Vodacom comunicou que o detalhamento será apresentado nos resultados semestrais, com divulgação prevista para a próxima segunda-feira, dia 10. O acerto representa o fim de um litígio que se estendeu por mais de duas décadas.

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Origem do Conflito e Trajetória Judicial

O conflito começou em 2008, quando Makate, então funcionário da Vodacom, apresentou a ideia do serviço de mensagens de retorno de chamada, conhecido como “Please Call Me”. A proposta, que visava permitir o envio de mensagens gratuitas por usuários sem saldo, foi testada comercialmente com a promessa de uma compensação proporcional à receita gerada.

Segundo Makate, essa promessa de compensação não foi cumprida pela empresa. O serviço “Please Call Me” se tornou um dos recursos mais populares da operadora, apesar da falta de pagamento, levando o ex-funcionário a buscar uma indenização.

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Vitória Parcial e Acordo Final

Em 2022, Makate rejeitou uma proposta de 47 milhões de rands (aproximadamente US$ 2,7 milhões) oferecida pela Vodacom, considerando o valor inadequado. A disputa legal avançou por diversas instâncias judiciais, culminando em uma vitória parcial da Vodacom em julho deste ano, quando o tribunal identificou falhas na decisão anterior.

O acordo anunciado encerra o litígio iniciado em 2008, eliminando a incerteza jurídica em torno do caso, que recebeu ampla atenção no continente africano.

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