O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, declarou em 23 de outubro de 2025 que agentes da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) estão operando no país. Padrino afirmou que, independentemente do número de unidades enviadas em operações encobradas a partir de qualquer local venezuelano, qualquer tentativa de ação contra o governo de Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) “falhará”.
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A informação foi divulgada pela CTV News.
Em 15 de outubro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou ter autorizado operações terrestres na Venezuela. Segundo reportagem do jornal The Washington Post, Trump assinou na semana anterior um documento confidencial que autoriza a CIA a realizar “ações agressivas” contra o governo venezuelano e grupos ligados ao narcotráfico.
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O documento não determina explicitamente a remoção do presidente venezuelano, mas permite medidas que, na prática, podem levar a esse resultado.
Essa autorização faz parte de uma ofensiva militar norte-americana no mar do Caribe, onde os Estados Unidos afirmam combater o tráfico internacional de drogas. No domingo (19.out), o secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, anunciou que os militares norte-americanos destruíram uma embarcação no mar do Caribe.
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Em 17 de outubro, o governo Trump informou que uma ação resultou na morte de 3 tripulantes ligados ao ELN (Exército de Libertação Nacional), grupo guerrilheiro da Colômbia. Helicópteros da Night Stalkers, unidade de elite estadunidense, também foram observados realizando treinamentos a menos de 150 quilômetros da costa venezuelana, em uma área próxima a plataformas de petróleo e gás.
Essas manobras coincidem com uma escalada militar ordenada por Trump, que tem demonstrado força em relação ao governo de Maduro.
