Tragédia no Flamengo: 10 jovens atletas da base rubro-negra perderam a vida em 2019.
Na noite de terça-feira (21), a Justiça do Rio de Janeiro determinou a absolvição de sete réus envolvidos no incêndio que devastou o Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, em 2019, um evento que resultou na morte de dez jovens jogadores da base rubro-negra. O caso, que gerou grande comoção no cenário esportivo brasileiro, teve seu processo de julgamento concluído com essa decisão judicial. A investigação, que se estendeu por anos, envolveu diversas acusações relacionadas à causa do incêndio, mas a sentença final não encontrou provas suficientes para condenar os acusados.
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Após a tragédia, 16 jovens atletas conseguiram sobreviver ao incêndio. Acompanhamos a trajetória de alguns deles, que seguiram caminhos distintos após o evento. Dyogo Alves, 21 anos, atualmente goleiro do time profissional do Flamengo, disputou quatro partidas na campanha do título carioca deste ano. Rayan Lucas, 20 anos, está emprestado ao Sporting, de Portugal, onde já disputou quatro jogos pela “equipe B” na Segunda Divisão Portuguesa. Jhonata Ventura, 21 anos, aposentou-se em setembro de 2023 por conta das sequelas do acidente e trabalha nos bastidores rubro-negros desde aquele ano.
Outros sobreviventes incluem Caian Emanuel, que passou pelo Fortaleza e Ferroviária, Felipe Cardoso, que integra o Vitória, e Naydjel Callebe, que cursa Educação Física e joga futsal e futebol amador. Kennyd Lucas, 21 anos, atua no Sitra Club, do Bahrein, enquanto Jean Sales, 22 anos, disputa a Série C do Campeonato Português. Kayque Campos, 22 anos, está no Khor Fakkan, dos Emirados Arábes Unidos, e Wendel Alves, 20 anos, teve passagens por Corinthians e Internacional.
Samuel Costa, 23 anos, retornou ao futebol em 2023, atuando por Itapirense e Guarulhos, e Filipe Chrysman, 23 anos, joga atualmente no Essube. Caíke Silva, 20 anos, atua no Barra, e Pablo Ruan, 22 anos, disputa o Campeonato Português. João Vitor Gasparin Torrezan, 20 anos, passou por Coritiba e Joinville, e Gabriel Castro, 22 anos, permaneceu no Fla por cerca de seis meses antes de ser dispensado.
A absolvição dos réus marca o fim de um longo processo judicial, mas não apaga a memória dos dez jovens atletas que perderam suas vidas no incêndio. O caso serve como um lembrete da importância da segurança e das condições de trabalho no futebol. A trajetória de resiliência dos sobreviventes, que continuam a buscar seus sonhos no esporte, é um exemplo de força e determinação.
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