Virginia Giuffre relata detalhes das agressões sexuais sofridas com o ex-financista e seu círculo em livro de memórias.
Virginia Giuffre, figura central nas acusações contra Jeffrey Epstein, lançou recentemente seu livro de memórias, “Nobody’s Girl”, que detalha suas experiências traumáticas e busca por justiça. O livro, publicado nesta terça-feira (21), reacende um escândalo global envolvendo figuras poderosas e a complexa teia de relações com o notório criminoso. As memórias revelam detalhes angustiantes sobre o abuso que Giuffre supostamente sofreu na adolescência, incluindo a brutalidade e a humilhação.
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Giuffre descreve ter sido “traficada” para um homem que ela se esforçou para descrever em documentos legais apenas como um “primeiro-ministro conhecido”. Em uma versão do livro, ela relata que o homem, que a abusou de forma “selvagem”, riu enquanto a machucava e implorava para que parasse. A alegação de que o primeiro-ministro estava envolvido intensifica o escândalo, com implicações para figuras políticas e a busca por responsabilidade.
A publicação do livro de memórias de Giuffre reacende a investigação sobre o príncipe Andrew, irmão do rei Charles III, que é acusado por ela de agredi-la sexualmente quando adolescente. Andrew nega veementemente as acusações. O livro revela novas alegações, incluindo a de que a “equipe” do príncipe tentou contratar pessoas online para importuná-la. Giuffre afirma ter sido forçada a ter relações sexuais com Andrew em três ocasiões, quando tinha apenas 17 anos.
Diante das novas revelações, o príncipe Andrew anunciou sua renúncia a títulos reais e não será mais conhecido como Duque de York. O príncipe disse que decidiu “colocar o dever para com minha família e meu país em primeiro lugar”. No entanto, ele manterá o título de “príncipe”, já que é filho da falecida rainha Elizabeth II. A situação intensifica a desgraça do príncipe, com Giuffre alegando que ele tentou contratar pessoas online para importuná-la e que a “equipe” do príncipe tentou resolver o caso civil em Nova York.
A Polícia Metropolitana de Londres está investigando ativamente a denúncia de que o príncipe Andrew manteve sua amizade com Epstein dois meses após ele insistir que a havia rompido. E-mails recentemente descobertos contradizem a afirmação de Andrew de que havia rompido a amizade com Epstein em 2010. A situação continua a gerar controvérsias e a questionar a credibilidade de figuras influentes.
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