Violência no RJ: Atendimento em unidades de saúde foi suspenso 711 vezes
Secretaria Municipal de Saúde aponta que clínicas e hospitais interromperam atendimentos por insegurança em janeiro a setembro.

Violência no Rio de Janeiro Causa Suspensões em Unidades de Atenção Primária
Entre janeiro e 22 de setembro de 2023, diversas unidades de Atenção Primária no Rio de Janeiro, incluindo clínicas da família e centros municipais de saúde, foram forçadas a suspender o atendimento 711 vezes devido à violência em suas áreas de atuação, conforme dados solicitados à CNN.
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Um dos incidentes mais recentes ocorreu na manhã de sábado (27), próximo a uma unidade hospitalar de média e alta complexidade na Zona Norte, resultando na morte de um homem e duas pessoas baleadas. O evento ocorreu logo após a visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), ao hospital, levantando questionamentos sobre a segurança em eventos de grande porte.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, expressou sua preocupação com a recorrência de casos de violência, destacando o risco constante para profissionais e pacientes. Ele criticou a situação, questionando se a segurança pode ser garantida mesmo diante de tiroteios em frente a hospitais de grande porte.
Outros Incidentes de Violência em Unidades de Saúde
Além do incidente recente, outras ocorrências de violência impactaram unidades de saúde no Rio de Janeiro. Em 18 de setembro, oito criminosos armados invadiram o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste, em busca de um homem que havia sobrevivido a uma tentativa de execução. A unidade estava atendendo cerca de 300 pacientes, incluindo mulheres em trabalho de parto.
Em abril deste ano, imagens gravadas em uma Clínica da Família de Realengo mostraram pacientes se abrigando no chão enquanto tiros eram disparados no entorno. A Polícia Civil investigava um transbordo de carga roubada na região do Jardim Novo, quando os pacientes foram alvos de criminosos.
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Reação e Necessidade de Ação
A CNN buscou o posicionamento da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, aguardando uma resposta oficial. A situação exige uma ação imediata da Secretaria de Segurança Pública para proteger pacientes e profissionais da saúde, garantindo um ambiente seguro para o atendimento médico.