Jovens profissionais enfrentam desafios ao recusar demandas. Comunicação clara e direta são a chave para resolver o problema.
O início da vida profissional frequentemente apresenta desafios, incluindo a necessidade de estabelecer uma posição clara em relação a colegas e líderes. Uma habilidade crucial, e muitas vezes difícil de adquirir para jovens talentos, é a capacidade de recusar pedidos de forma respeitosa. Essa habilidade pode ser um obstáculo significativo para profissionais recém-chegados ao mercado de trabalho.
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Segundo a colunista Alison Green, muitos líderes relatam dificuldades em obter respostas honestas de seus funcionários mais jovens. Isso ocorre devido à incerteza sobre se os jovens profissionais têm permissão para recusar solicitações e como expressar essa recusa de maneira adequada.
A solução reside na comunicação assertiva, conforme destacado em informações provenientes de Inc.
Um gerente relatou que seus funcionários recém-formados tendiam a dizer “sim” a tudo, só para perceber posteriormente que os prazos eram impossíveis ou que o orçamento não era viável. O problema não se originava da falta de competência ou comprometimento, mas sim da falta de clareza nas relações hierárquicas e da dúvida sobre se poderiam realmente recusar pedidos.
A chave é entender que dizer “não” é uma parte importante da responsabilidade profissional.
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Alison Green enfatiza que a forma como os pedidos são feitos pode ser um fator determinante. Perguntas como “Isso pode ser feito hoje?” ou “Você acha que isso é uma boa ideia?” podem soar como ordens disfarçadas, especialmente quando propostas por um líder. A sugestão é reformular essas frases, reforçando a liberdade e a responsabilidade do colaborador ao responder com honestidade.
Essa abordagem reduz a ansiedade, fortalece o senso de autonomia e cria um ambiente psicologicamente seguro para a comunicação.
Além da reformulação de frases no dia a dia, a especialista recomenda abrir conversas francas sobre expectativas. Um gestor pode, por exemplo, dizer: “Quero que você saiba que, quando pergunto se algo pode ser feito até tal data, estou perguntando de verdade. Se tiver outras prioridades, me avise. Prefiro transparência a um ‘sim’ irrealista.”
Essa postura dá permissão para o “não” e ensina que ser responsável também significa comunicar limites.
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