Especialista em comunicação ensina a substituir expressões negativas por falas de confiança e assertividade.
Você já se pegou dizendo “só vai levar um segundo” ao iniciar uma reunião ou finalizando um pedido com “sem problemas se não der”? Essas frases podem parecer inofensivas, mas, segundo a especialista em comunicação Kate Mason, elas podem estar prejudicando sua imagem profissional e diminuindo sua influência, especialmente no início da carreira. O problema reside na minimização da própria fala, o que pode levar a conquistas passadas despercebidas e ideias que perdem força, impactando a confiança dos outros.
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A especialista identifica três frases comuns que podem comprometer a comunicação profissional. A primeira é “só vai levar um segundo”. Essa expressão, embora vise demonstrar respeito pelo tempo do outro, pode criar uma armadilha, gerando frustração se a conversa se alongar. Uma alternativa eficaz é: “Quero marcar 30 minutos na próxima semana para discutirmos A, B e C. Esse horário funciona para você?” Essa abordagem demonstra a relevância do tema e a necessidade de atenção.
A segunda frase problemática é “sem problemas se não der”. Frequentemente utilizada para suavizar pedidos, essa expressão transmite a ideia de que a demanda não é urgente ou importante. Uma substituição adequada é: “Você pode me enviar o material até hoje à tarde? O deadline do projeto é amanhã.” Oferecer contexto e um prazo claro torna a solicitação mais assertiva e profissional, sem soar autoritária.
A terceira frase a evitar é “Não sou especialista, mas…”. Começar uma ideia com essa frase anula a credibilidade logo de início. Mesmo com a intenção de ser humilde, o impacto é de autossabotagem. Uma alternativa é: “Pelo que tenho acompanhado nessa área, acredito que poderíamos tentar X.” Permite reconhecer limites sem abrir mão da sua voz, lembrando que você foi contratado(a) pela sua perspectiva única.
Segundo Kate Mason, profissionais mais jovens ou recém-promovidos frequentemente sentem que não possuem “autoridade suficiente” para se impor em determinadas situações. Esse sentimento é compreensível, mas pode ser transformado com pequenas mudanças na forma como nos expressamos. Assumir essa postura não é arrogância, é clareza de propósito.
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