Vice-Presidente Haddad aposta em queda da Selic e inflação de 4,5% em 2025

Banco Central mantém Selic em 15% com meta de inflação em 4,5% em 2025. Vice-presidente (PSB) espera redução da Selic em breve.

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(Imagem de reprodução da internet).

Em 12 de novembro de 2025, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, (PSB), informou que a meta de inflação estabelecida é de 4,5%. O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu o objetivo inflacionário do Banco Central em 3%, com uma tolerância máxima de 4,5%.

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A declaração ocorreu em entrevista a jornalistas.

Posicionamento do Banco Central

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária está comprometida em levar a inflação a 3%. No entanto, o vice-presidente ressaltou que a taxa está próxima da meta de 4,5%, acompanhada de emprego recorde e aumento de renda, sem cortes em políticas sociais.

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Justificativas para a Selic em 15%

Galípolo justificou que a taxa básica de juros, a Selic, está em 15% ao ano devido ao descumprimento da meta de inflação em 2024 e à inflação acumulada em 12 meses fora do intervalo da meta em todos os meses de 2025, além das estimativas de inflação acima de 3% até o fim do mandato de Galípolo como presidente do Banco Central.

Dados do IBGE e Decisão do Copom

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na terça-feira (11.nov.2025) que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,16% no mês, abaixo da mediana de 0,16% esperada pelo mercado. O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou na quarta-feira (5.nov.2025) que a Selic permanecerá em 15% ao ano por um período indeterminado.

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Intervenções do Governo e Expectativas

Em julho, o Banco Central anunciou que a inflação atingiria 4,5% em 2025. Haddad expressou otimismo, acreditando que a taxa básica de juros ficaria dentro do limite estabelecido já em dezembro. O governo (PT) tem pressionado o Banco Central, liderado por Galípolo, em relação às taxas de juros.

O ministro da Fazenda, e a ministra das Relações Institucionais, declararam que a decisão de manter a Selic em 15% é favorável a investimentos produtivos.

Perspectivas do Vice-Presidente

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, (PSB), expressou esperança de redução da taxa básica, a Selic, na próxima reunião, em dezembro.

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