Vice-prefeito Mello Araújo critica Bolsonaro e Tarcísio sobre Cracolândia. Revela preocupações sobre 2026 e avalia “golpe fatal” na gestão.
O vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL), expressou preocupações em declarações à coluna, indicando que, em circunstâncias diferentes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não teria endossado nenhum nome para a disputa da direita na eleição de 2026 neste momento.
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Mello Araújo, aliado de longa data de Bolsonaro e nomeado para o cargo por indicação do ex-presidente, manifestou receio em relação a Bolsonaro e à possibilidade de uma “ditadura para a qual caminhamos”.
O vice-prefeito voltou a criticar o governador do Estado, Tarcísio de Freitas, em relação a recentes declarações sobre a Cracolândia. Mello Araújo acusou Tarcísio de não compartilhar os resultados do trabalho conjunto entre o Governo e a Prefeitura de São Paulo, conforme evidenciado em gravações divulgadas na mídia.
Ele também denunciou irregularidades nas gestões relacionadas ao tema.
Mello Araújo argumentou que o “golpe fatal” para o fim da Cracolândia foi a união entre Governo e Prefeitura, que promoveu a desburocratização e a criação de políticas intersecretariais, e não o desmantelamento da Favela do Moinho. Ele ressaltou que a Prefeitura está pagando metade das indenizações e o governo estadual outra metade, e que o governador, ao falar sobre um parque na Cracolândia, não mencionou o papel da Prefeitura na iniciativa.
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Questionado sobre o clima na relação entre as gestões, o vice-prefeito desconversou, afirmando que “os políticos têm que ser superiores a essas coisas”. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou que Mello Araújo fez declarações sem ter todas as informações e que os dois conversaram.
Nunes também destacou a importância de Tarcísio de Freitas no processo de combate à Cracolândia.
Internamente, aliados avaliam que Mello Araújo pode ter colocado uma “pedra final no sapato” de Nunes, que é visto como potencial candidato ao governo do Estado em 2026, caso Tarcísio concorra à Presidência. Essa avaliação surge em meio a crises anteriores entre as gestões.
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