Transição Energética e Potencial Energético de Sergipe em Debate

Em Brasília, nesta quarta-feira (5.nov.2025), o vice-governador de Sergipe, do PSB, participou do seminário “Energia e desenvolvimento regional: convergência para o Brasil do futuro”, destacando a importância de uma “matriz diversificada” para a transição energética.

A discussão abordou o potencial energético do estado, que inclui uma hidrelétrica, uma termelétrica e um empreendimento importado do Oriente Médio. O objetivo central é atender à crescente demanda por energia, sem depender exclusivamente de fontes renováveis.

Aprovação da Exploração de Petróleo e Gás na Costa Sergipana

Sobral ressaltou que o governo espera ansiosamente a aprovação da exploração de petróleo e gás na costa sergipana, referindo-se à iniciativa do Seap (Sergipe Águas Profundas), promovida pela Petrobras. O projeto, com capacidade para processar 120 mil barris de petróleo por dia e 12 milhões de m³ de gás por dia, também prevê a implementação de um gasoduto com capacidade para distribuir 18 milhões de m³ de gás diariamente.

A iniciativa é vista como um elemento transformador para a região.

Painel de Discussão e Participantes

O seminário, que visa discutir a importância da segurança energética para o desenvolvimento socioeconômico das regiões brasileiras, contou com a participação de diversos painéis e especialistas. O painel de abertura teve a presença do presidente do Republicanos-PB, do PP-SE, do MDB-AM, mediado por Fernando Rodrigues, da Redação do Poder360.

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Os painéis abordaram temas como o papel da energia firme na nova economia, a segurança energética e o futuro da energia.

Dados e Perspectivas sobre a Matriz Energética Brasileira

A discussão também abordou a matriz energética brasileira, que possui 84,41% de fontes renováveis, incluindo 219 hidrelétricas, 1.643 usinas eólicas e 21.325 usinas fotovoltaicas, além de 3.093 usinas termelétricas. A segurança energética é um tema central, com 74% dos brasileiros acreditando que o país deveria investir mais nessa área, e 72% defendendo uma matriz energética diversificada, com investimentos em fontes renováveis e não renováveis.