A Venezuela anunciou, na quarta-feira (26 de novembro de 2025), a revogação da licença de seis companhias aéreas que haviam interrompido suas operações no país, devido ao aumento das tensões com os Estados Unidos. O Instituto Nacional de Aviação Civil (Inac) venezuelano divulgou a lista de empresas afetadas: Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, Portugal e Turquia.
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O governo venezuelano justificou a decisão, alegando que as companhias aéreas estavam participando de ações que poderiam ser consideradas “terrorismo de Estado”, suspendendo unilateralmente suas operações para a República Bolivariana da Venezuela.
Contexto das Tensões EUA-Venezuela
A revogação da licença ocorreu em um cenário de crescente tensão entre os Estados Unidos e o governo do presidente Nicolás Maduro (PSUV), de esquerda. A Agência Federal de Aviação (FAA) dos EUA emitiu um alerta de segurança, apontando para uma “situação potencialmente perigosa” devido à “atividade militar intensificada” na região.
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A FAA alertou que “as condições de segurança no espaço aéreo venezuelano não estão garantidas” e orientou todos os voos da área a “exercerem cautela”. A agência americana também aumentou a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação do presidente venezuelano.
Ações dos EUA e Resposta da Venezuela
Os militares norte-americanos realizaram, pelo menos, operações contra embarcações no Caribe e no Pacífico, resultando na morte de pelo menos 83 pessoas, segundo os EUA, que afirmaram que as embarcações eram usadas por narcotraficantes. O presidente dos Estados Unidos, do Partido Republicano, tem dado sinais contraditórios em relação à Venezuela.
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A Venezuela, por sua vez, considera a ação dos EUA como uma tentativa de forçar a saída de Maduro do poder. O presidente norte-americano tem expressado preocupações sobre a situação no país sul-americano.
Conclusão
A situação permanece complexa, com implicações de segurança e políticas internacionais. O Inac venezuelano publicou a decisão no Diário Oficial nº 43.264, de 26 de novembro. No entanto, o acesso aos Diários Oficiais é restrito até o dia 7 de novembro.
