Venezuela mobiliza forças armadas em resposta a ameaça de intervenção dos EUA. Plano inclui táticas de guerrilha e sabotagem em Caracas. Ameaças de Trump geram tensão
Documentos recentes, obtidos pela Reuters, indicam que a Venezuela está implementando planos para mobilizar suas forças armadas em resposta a uma possível intervenção militar dos Estados Unidos. A divulgação, ocorrida na terça-feira (11 de novembro de 2025), revela um plano que contempla o uso de táticas de guerrilha em caso de ataques aéreos ou terrestres americanos.
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O presidente dos Estados Unidos, representante do Partido Republicano, mencionou a Venezuela como um possível alvo após as operações contra navios no Caribe e o aumento da presença militar na região, justificadas por alegações de combate ao narcotráfico.
O presidente americano negou explicitamente que estivesse considerando operações terrestres no país sul-americano. O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), partido de esquerda, liderado pelo presidente, acusa o ex-presidente Trump de tentar destituí-lo, e garante que as forças militares venezuelanas resistirão a qualquer ameaça.
As forças armadas venezuelanas enfrentam desafios significativos, incluindo baixos salários, falta de treinamento adequado e equipamentos militares obsoletos, como armas de fabricação russa com décadas de uso. O governo venezuelano planeja duas estratégias de combate.
A primeira, denominada “resistência prolongada” pelo governo, envolve pequenas unidades militares em mais de 280 locais, realizando atos de sabotagem e outras táticas militares. A segunda estratégia, chamada de “anarquização”, visa utilizar os serviços de inteligência e o apoio de grupos armados do partido governista para gerar desordem nas ruas de Caracas, a capital do país, dificultando o controle por forças estrangeiras.
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As informações foram obtidas através de fontes próximas à defesa do governo e outras ligadas à oposição. Não há previsão de quando o governo venezuelano poderia implementar essas estratégias. Até o momento, o Ministério da Comunicação da Venezuela não emitiu declarações sobre o assunto.
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