Venezuela Acusa EUA de Pirataria e Terrorismo Internacional
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, anunciou em comunicado divulgado no Telegram que o Irã se ofereceu para colaborar no enfrentamento de ações que ele descreveu como “atos de pirataria” e “terrorismo internacional” perpetrados pelo governo dos Estados Unidos.
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A conversa telefônica ocorreu com o chanceler do Irã, Abbas Araghchi, com o objetivo de analisar as relações bilaterais e abordar “desenvolvimentos recentes no Caribe, especialmente ameaças”, incluindo o “roubo de navios carregados com petróleo venezuelano”.
Gil enfatizou que Teerã manifestou “total solidariedade” com a Venezuela e propôs “cooperação em todas as áreas” para combater as ações dos EUA, alegando que estas violam o direito internacional. O ministro destacou a importância de abordar as ameaças no Caribe, sem especificar a natureza exata dessas ameaças.
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A declaração ocorreu em um contexto de tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela, com a apreensão de navios venezuelanos no mar.
Este é o segundo incidente de interdição de um navio próximo à costa venezuelana pelos EUA em dezembro. O primeiro caso ocorreu em 10 de dezembro, quando um petroleiro foi apreendido. O navio, que anteriormente se chamava Adisa, transportava petróleo bruto venezuelano com destino à Ásia, após intermediação com vendedores cubanos.
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O navio foi alvo de sanções dos EUA em 2022 devido ao seu envolvimento no comércio de petróleo para o Hezbollah e a Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã. A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, justificou a apreensão do navio, alegando que ele fazia parte de uma “rede ilícita de transporte de petróleo que apoia organizações terroristas estrangeiras”, incluindo a Venezuela e o Irã.