Venezuela denuncia atitude de Trump e ameaças à soberania. Governo classifica declaração como “ameaça colonialista” e “ato de agressão”.
A Venezuela manifestou forte descontentamento em 29 de novembro de 2025, em resposta à declaração do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que direcionou às companhias aéreas a considerarem o espaço aéreo acima e ao redor do país como restrito.
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O governo venezuelano classificou a atitude como uma “ameaça colonialista” e uma ação “hostil, ilegal e arbitrária”. A Venezuela argumenta que a declaração representa uma tentativa de impor, de forma extraterritorial, a jurisdição dos EUA, violando princípios do direito internacional.
O governo venezuelano citou a Convenção de Chicago, que estabelece a soberania absoluta de cada nação sobre o espaço aéreo de seu território. A Venezuela reafirmou sua determinação em manter o controle sobre seu espaço aéreo, em consonância com o direito internacional.
O país expressou sua rejeição a qualquer ordem ou interferência de potências estrangeiras.
A reação à declaração de Trump se materializou com a suspensão de voos por parte de diversas companhias aéreas. As empresas afetadas incluíram Latam (Brasil), Chile, Colômbia, Espanha, Portugal e Turquia. Apesar da Latam Brasil não operar voos diretos para a Venezuela, o governo venezuelano focou especificamente na operação colombiana da companhia.
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A FAA emitiu um alerta de segurança, alertando para uma “situação potencialmente perigosa” devido à “atividade militar intensificada” na região, indicando que as condições de segurança no espaço aéreo venezuelano não estavam garantidas e orientando os voos a exercerem cautela.
Em comunicado oficial, a Venezuela rejeitou categoricamente qualquer ordem, ameaça ou interferência de potências estrangeiras, reiterando seu compromisso em preservar a soberania sobre seu espaço aéreo, conforme o direito internacional. O país solicitou que a comunidade internacional e organismos multilaterais condenessem o que considerou um ato imoral de agressão.
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