Venezuela acusa EUA de “roubo” e “pirataria” após apreensão de petroleiro em 10/12/2025. Governo Maduro denuncia ação da Guarda Costeira dos EUA.
O governo de Nicolás Maduro classificou como “roubo descarado” e “pirataria internacional” a ação da Guarda Costeira dos Estados Unidos que interceptou um petroleiro na costa venezuelana em 10 de dezembro de 2025. A declaração foi divulgada em nota oficial no mesmo dia da operação.
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A nota completa está disponível em formato PDF (490 kB). A ação envolveu a participação de equipes do FBI, ICE e da Guarda Costeira.
Os Estados Unidos justificaram a operação alegando que o navio petroleiro transportava petróleo sujeito a sanções internacionais. A Casa Branca informou que a ação visa combater o narcotráfico. No entanto, o governo venezuelano considera a motivação estritamente política, argumentando que a apreensão busca “encobrir o espetáculo montado em Oslo”, em referência à premiação do Nobel da Paz concedida à ativista opositora.
A ativista, vencedora do Nobel da Paz, discursou em Oslo na mesma data, denunciando o que considera opressões do governo Maduro. Em seu discurso, transmitido à filha, a ativista expressou preocupação com a situação no país. A ação da Guarda Costeira dos EUA ocorreu no mesmo dia da premiação do Nobel.
Apesar da escalada de tensões com os Estados Unidos, a Venezuela continuou a exportar um volume significativo de petróleo. Em novembro de 2025, o país exportou mais de 900 mil barris por dia, atingindo a terceira maior média mensal do ano. A apreensão do petroleiro impactou os contratos de preço futuro do petróleo.
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Um vídeo curto (54 segundos) registra o momento da apreensão do petroleiro na costa venezuelana.
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