Vaticano Restringe Devoção a Maria em Nova Declaração Oficial

Vaticano restringe devoção a Maria, definindo limites para títulos em documento oficial de Papa Leão 14. Novo guia orienta fiéis sobre a Virgem Maria.

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(Imagem de reprodução da internet).

Vaticano Define Limites à Devoção Mariana

Em 4 de novembro de 2025, o Vaticano emitiu uma declaração oficial, considerando “inaceitável” a designação de Maria, mãe de Jesus, como mediadora entre Deus e a humanidade. O documento, aprovado pelo Papa Leão 14, visa esclarecer a devoção à Virgem Maria, em consonância com os princípios da fé católica.

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O Dicastério para a Doutrina da Fé, em seu comunicado ( – PDF – 460 kB), argumenta que o título de “mediadora” se torna problemático quando implica uma exclusão de Jesus Cristo. Contudo, a mediação em Maria pode ser apropriada, desde que expresse uma participação inclusiva e que eleve o poder de Cristo.

O objetivo principal do documento é fornecer uma orientação oficial sobre o papel de Maria na salvação, instruindo os fiéis sobre como expressar sua devoção, especialmente no uso de certos títulos. O texto propõe novas formas de aprofundar a compreensão das nomenclaturas relacionadas a Maria.

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O comunicado enfatiza a necessidade de cautela ao utilizar o título de “Mediadora de todas as Graças”, devido ao fato de que os santos católicos também atuam como mediadores da obra divina. Segundo a declaração, Maria desempenha um papel significativo para o catolicismo, sendo vista como uma “cooperadora” da obra de Cristo, participando de forma subordinada e dependente de sua vida.

O documento também reconhece Maria como “mãe dos fiéis”. A declaração afirma que tudo em Maria está voltado para a centralidade de Cristo e sua obra salvífica. Apesar de alguns títulos marianos poderem ser interpretados corretamente, a preferência é evitar seu uso, conforme a nota.

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O cardeal Fernandez, responsável pela elaboração da nota doutrinal, destaca que um dos riscos da devoção popular na Igreja Católica é o desconhecimento da associação de Maria à “obra redentora de Cristo”. A declaração reafirma a doutrina católica, que sempre enfatizou que tudo em Maria está direcionado para a centralidade de Cristo e sua ação salvífica.

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