O setor de varejo brasileiro apresentou um crescimento nominal de 2,6% em seu faturamento durante o período de Natal, comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme dados divulgados pelo ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado). A análise considera as vendas realizadas entre os dias 19 e 25 de dezembro.
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As vendas online registraram um crescimento de 10,2%, enquanto as operações em lojas físicas avançaram 1,8%. O comportamento do consumidor foi marcado por uma maior cautela, com priorização de itens considerados essenciais em detrimento de presentes.
Setores classificados como “presenteáveis” apresentaram uma retração de 0,2%, impulsionada por quedas em Vestuário (-0,4%), Móveis, Eletro e Departamentos (-1,1%) e Livrarias, Papelarias e Afins (-2,7%).
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Por outro lado, os segmentos de Cosméticos e Higiene registraram um aumento de 5,5%, enquanto Óticas & Joalherias avançou 2,1%. Adicionalmente, houve crescimento em Drogarias e Farmácias (10,3%), Veterinárias e Pet Shops (3,4%), Supermercados e Hipermercados (3,3%) e Autopeças e Serviços Automotivos (2,9%).
O gasto médio por compra foi de R$ 107,81. O setor de bens não duráveis apresentou um crescimento de 4%, enquanto o de serviços avançou 2,7%. O setor de bens duráveis e semiduráveis registrou uma retração de 0,3%.
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Observou-se um contraste significativo no ambiente digital: o e-commerce de bens não duráveis teve um salto de 23,3%, em oposição ao recuo de 1,9% no setor de bens duráveis e semiduráveis.
O crédito parcelado representou 5,9% do volume de vendas, mas respondeu por 26,4% do faturamento total do varejo. A carteira de crédito, por outro lado, concentrou 9,2% das vendas com um tíquete médio de R$ 71,60.
