Varejo brasileiro: Licenciamento ou franquia? Modelo ideal para o sucesso!

Varejo brasileiro: licenciamento vs. franquia ganha força! Modelos leves e focados em tecnologia e autonomia são a chave para o sucesso do setor.

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(Imagem de reprodução da internet).

O setor de varejo brasileiro tem passado por transformações significativas nos últimos anos, impulsionadas por mudanças tecnológicas, comportamentais e operacionais. A rapidez dessas mudanças exige que os empreendedores busquem modelos de expansão mais flexíveis e adaptados à realidade do dia a dia.

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Uma questão central surge nesse contexto: qual modelo se adequa melhor ao varejo atual – licenciamento ou franquia?

Licenciamento vs. Franquia: Uma Análise

Observando as dificuldades enfrentadas pelos operadores, os custos envolvidos e a dinâmica das lojas, chegou-se a uma conclusão clara: o Brasil necessita de modelos mais leves e menos restritivos, que devolvam autonomia ao empreendedor. Apesar da relevância das franquias, o faturamento das quais atingiu R$ 273 bilhões em 2024, segundo a ABF, o licenciamento apresenta vantagens para o varejo de proximidade, com foco em inovação, agilidade e escalabilidade.

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O varejo moderno exige adaptação rápida, refletindo as mudanças no perfil do cliente, nos hábitos de compra e nas expectativas de serviço. Estruturas tradicionais de franquia, com taxas elevadas e padronização rígida, muitas vezes não acompanham essa velocidade de evolução.

O operador atual busca entender o bairro, ajustar o mix de produtos, testar novos formatos e modificar preços quando necessário.

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A Importância da Margem de Lucro

A margem de lucro é crucial no varejo. Quando o empreendedor inicia sua jornada com taxas de franquia, royalties e obrigações contratuais, enfrenta um déficit inicial. Modelos de licenciamento reduzem essas barreiras, permitindo maior investimento em estoque, atendimento e tecnologia.

Essa abordagem não só aumenta a margem de lucro, mas também diminui o risco de mortalidade precoce das empresas, um problema histórico no Brasil. Dados do IBGE (Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2022) indicam que cerca de 60% das empresas não permanecem ativas após cinco anos.

O Consumidor e a Identidade Local

O consumidor brasileiro valoriza o comércio local – padarias, mercados e atendimento personalizado. Modelos rígidos podem eliminar essa identidade local em nome de um padrão único. O varejo atual demonstra que personalização e relevância local impulsionam as vendas.

Ao permitir que o empreendedor utilize sua própria marca, especialmente quando já é forte, é possível criar uma conexão real com o cliente. A tecnologia, como pagamentos digitais, autosserviço e análise de dados, é essencial para o bom funcionamento do negócio.

O suporte técnico deve ser direto, rápido e adaptado às necessidades específicas de cada loja.

Tecnologia e Suporte Personalizado

Modelos que facilitam o acesso à tecnologia, oferecendo suporte direto, atualizações rápidas e ajustes baseados no feedback das lojas, são fundamentais para o crescimento do varejo. A tecnologia deve ser pensada para quem realmente opera o negócio, e não apenas para quem o supervisiona.

É assim que o varejo evolui. O Brasil precisa de modelos que libertem o empreendedor, reduzam o custo de entrada, devolvam autonomia, priorizem tecnologia e suporte, valorizem a identidade local e permitam a evolução rápida do negócio.

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