Usina Kashiwazaki-Kariwa: Aprovação e Oposição Local no Japão

Retomada da Usina Kashiwazaki-Kariwa ganha aprovação, mas enfrenta resistência local. Usina, maior do mundo, será reativada pela TEPCO. Protestos em Niigata!

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(Imagem de reprodução da internet).

Retomada da Usina Nuclear de Kashiwazaki-Kariwa: Aprovação e Resistência Local

A usina nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, a maior do mundo, avança na retomada de suas operações após quase 15 anos. A aprovação ocorreu na segunda-feira, 22, com a votação de confiança no governador Hideyo Hanazumi da província de Niigata, conforme reportado pela Reuters.

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A usina, situada a aproximadamente 220 quilômetros de Tóquio, foi desligada em 2011, em decorrência do terremoto e tsunami que impactaram o Japão.

Desde então, o país reativou 14 de seus 33 reatores considerados operáveis, buscando diminuir a dependência de fontes de energia importadas, principalmente combustíveis fósseis. A retomada de Kashiwazaki-Kariwa é vista como uma estratégia importante para a segurança energética do Japão.

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Operação sob a TEPCO

A usina será reativada sob a gestão da Tokyo Electric Power (TEPCO), a mesma empresa responsável pela central de Fukushima Daiichi. O complexo possui uma capacidade total de 8,2 gigawatts, com potencial para fornecer energia a milhões de residências.

A expectativa é que um reator de 1,36 GW seja religado no próximo ano.

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Resistência Local e Preocupações com Segurança

Apesar da aprovação política, a retomada enfrenta oposição da população local. Protestos, com a participação de cerca de 300 pessoas, ocorreram em frente à assembleia provincial no dia da votação. Um levantamento recente do governo provincial indicou que 60% dos moradores não consideram que as condições de segurança para a retomada tenham sido totalmente atendidas.

Objetivos de Energia Nuclear

O governo japonês pretende dobrar a participação da energia nuclear na matriz elétrica do país, elevando-a para 20% até o ano de 2040. Essa meta visa reduzir a dependência de importações de combustíveis fósseis e fortalecer a segurança energética do Japão.

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